Recém-nascido chorando

Imagem: Wikimedia Commons

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Bebê sempre chora por um motivo, diz especialista perinatal

Criado em 16/12/15 11h17 e atualizado em 16/12/15 11h48
Por Portal EBC Fonte:Ligado em Saúde [2]

“Bebê não chora à toa. Se ele está chorando, tem alguma coisa”, esclareceu a monitora perinatal Stephanie Sapin-lignieres no programa Ligado em Saúde [2], do Canal Saúde. De acordo com ela, é muito comum que as pessoas considerem como motivos de choro apenas fome, sono, cólica, calor, frio e fralda suja. Porém, é importante ter consciência de que o bebê é um ser humano completo e que, como tal, também tem emoções. “Então, às vezes, ele chora porque está triste, ou magoado, com medo, entediado, carente. Isso tudo faz o bebê chorar”.

Stephanie afirma que em todos estes momentos os recém-nascidos devem ser acolhidos. Para ela, a “técnica” de deixar os bebês chorando para que eles se acostumem a se acalmar sozinhos e se transformem em crianças mais tranquilas é muito nociva. “Nesses minutos o bebê fica muito aflito, ele tem uma sensação de abandono, de solidão. O objetivo da vida não é criar uma criança comportada, é criar uma criança feliz”, pondera.

Porém, apesar de incentivar sempre o acolhimento, a especialista esclarece que dar colo é diferente de colocar o bebê para dormir no colo, atitude que rejeita.  “A criança tem que acordar onde dormiu.” Outro cuidado importante para ensinar o bebê a se situar na vida fora do útero é estabelecer uma rotina. Stephanie afirma que a atitude, inclusive, ajuda os pais a identificarem o motivo do choro do bebê. Porque se ele sempre mama de três em três horas, por exemplo, e começa a chorar meia hora depois de mamar, a mãe já vai saber que o choro não é de fome.

Segundo a especialista, alguns métodos simples acalmam e tranquilizam o bebê. E ensina: envolvê-lo em uma manta, com as mãos presas perto do rosto; colocá-lo com a barriguinha apoiada no antebraço do adulto; fazer um balanço leve e no sentido vertical; e imitar o barulho do útero (shhhshhh).

Assista à entrevista do Canal Saúde [3] com a monitora perinatal:

Creative Commons - CC BY 3.0

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