Violência contra a mulher ainda assusta, apesar de avanços conquistados

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Violência obstétrica é realidade em maternidades brasileiras

Criado em 28/03/14 06h42 e atualizado em 28/03/14 10h20
Por Rádio Nacional do Rio de Janeiro [2]

De acordo com a única pesquisa feita sobre violência obstétrica, pela Fundação Perseu Abramo, em 2010, uma em cada quatro mulheres sofre violência na hora de parir -  agressões que vão desde toques invasivos e dolorosos até gritos, xingamentos e frases com deboche ditas por profissionais de saúde.

A repórter Tâmara Freire conversou com a  doutoranda em Saúde Pública, Ligia Moreira Sena, que já está bastante familiarizada com o tema violência obstétrica. Em 2012, Ligia conduziu uma pesquisa informal que coletou dados de mais de duas mil mulheres e trouxe informações tão alarmantes quanto as da pesquisa.

Pelo levantamento, 75% das mulheres foram impedidas de andar durante o trabalho de parto, 25% delas passou por episiotomia, sem consentir com o procedimento; 33% teve que ficar sozinha em pelo menos algum momento e 26% relataram que sentiram medo de perguntar alguma coisa ou pedir ajuda.

Ouça reportagem da Rádio Nacional do Rio de Janeiro:

Creative Commons - CC BY 3.0 -
Creative Commons - CC BY 3.0

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