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Rivellino, tricampeão mundial e “pai do elástico”, completa 70 anos

Criado em 01/01/16 10h38 e atualizado em 01/01/16 15h19
Por Edgard Matsuki Fonte:Portal EBC

Nesta sexta-feira (1º), um dos maiores jogadores do futebol brasileiro completa 70 anos: Roberto Rivellino. Ídolo do Corinthians e Fluminnense, Riva foi um dos craques da seleção brasileira tricampeã mundial em 1970 (o time é considerado um dos melhores de todos os tempos por muitos) e é conhecido como o inventor do elástico, um dos tipos de drible mais famosos do futebol.

Nascido em São Paulo no dia 1º de janeiro de 1946, Rivellino estreou entre os profissionais do Corinthians em 1965. Na época, o time enfrentava um jejum de títulos do Campeonato Paulista. Nos dez anos em que esteve no time, não conseguiu dar o sonhado troféu para a equipe. Na vez em que esteve mais próximo foi no Campeonato Paulista de 1974, quando o time perdeu a final por 1 a 0 para o Palmeiras. O único título que ele conquistou pelo time foi o torneio Rio-São Paulo de 1966. Ironicamente, o título foi dividido entre Corinthians, Botafogo, Vasco e Santos.

Depois da derrota de 1974, Rivellino foi para o Fluminense em 1975. Na estreia, fez três gols na vitória por 4 a 1 contra o Corinthians. Em um jogo contra o Vasco, em 1975, ele fez o gol mais bonito da carreira. Antes de marcar o gol, ele deu um incrível elástico no vascaíno Acir. No Fluminense, foi bicampeão carioca em 1975 e 1976. Em, 1978, ele foi para o Al Hilal (Arábia Saudita). Lá ele jogou até 1981 e campeão nacional, quando encerrou a carreira.

Sem dúvida, a maior conquista em termos de títulos de Rivellino foi a Copa do Mundo de 1970, no México. Junto com Pelé, Tostão, Gérson, Jairzinho e outros craques, Riva marcou três gols e brilhou. Em 1974, ele foi considerado grande esperança da seleção e quase ajudou o time a ganhar o tetra. Mas a Holanda (conhecida como Laranja Mecânica) tirou o Brasil da competição. Ele também participou da Copa de 1978, mas ficou na reserva por boa parte da competição.

Depois que encerrou a carreira, Rivellino se tornou comentarista esportivo. Na década de 1990, Rivellino foi comentarista da TV Bandeirantes junto com “parceiros” de 1970 como Gérson e Tostão. Depois de sair da emissora em 2002, ele voltou à TV como comentarista do programa Cartão Verde em 2012, onde está até hoje. Rivellino também mantém uma escolinha de futebol em São Paulo.

 

 

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