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Museu Nacional comemora 196 anos com programação especial gratuita
Criado em 22/08/14 19h56
e atualizado em 07/07/16 14h25
Por Paulo Virgílio - Repórter da Agência Brasil
Edição:Stênio Ribeiro
Fonte:Agência Brasil [2]
Os 196 anos de criação do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, o maior nas áreas de história natural e antropologia da América do Sul, estão sendo comemorados até domingo (24) com vasta programação gratuita. Aberto hoje (22), o evento especial de aniversário, nominado Ciência, História e Cultura na Quinta da Boa Vista, oferece ao público, de 10h às 16h, 23 atividades entre visitas mediadas, oficinas e exposições, que de forma lúdica e interativa servem para aproximar o visitante da instituição fundada em 1818 por dom João VI.
Inicialmente sediado no Campo de Santana, no centro do Rio, desde 1892 o museu ocupa o Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista - antiga residência da família imperial brasileira. Atualmente, o Museu Nacional integra a estrutura acadêmica da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
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As exposições abertas ao público exibem apenas uma pequena parte dos 20 milhões de itens que integram as coleções científicas do museu, conservadas e estudadas pelos seus departamentos de antropologia, botânica, entomologia, geologia e paleontologia, invertebrados e vertebrados.
Para a diretora do Museu Nacional, professora Claudia Rodrigues Ferreira de Carvalho, as comemorações pelo aniversário, que ocorrem a cada ano, trazem ao público uma amostra da instituição além das exposições tradicionais. “Com orgulho, identificamos que essas comemorações despertam grande interesse, e revelam que o prazer lúdico se estende e integra por todas as gerações, das crianças aos adultos”, destaca.
Visitas guiadas ao Palácio de São Cristóvão e ao Horto Botânico do museu também fazem parte da programação especial. Desde 1995, o palácio está sendo aos poucos restaurado, sem prejuízo das atividades acadêmicas, científicas e museológicas da instituição.
“Na primeira fase foram feitas obras de conservação e restauração estruturais. Na fase atual foi possível iniciar obras de restauração de cunho artístico, como a antiga sala da Imperatriz Thereza Cristina e da fachada frontal, hoje com a cor amarela do período imperial”, conta Cláudia Rodrigues.
Segundo a diretora, o Museu Nacional já começa a se preparar para as comemorações de seu bicentenário, em 2018. “Estão previstas novas obras, como a restauração da fachada lateral norte, da antiga Sala dos Diplomatas e da Sala do Trono de dom Pedro II - atuais salas de exposições temporárias -, além da ampliação e renovação das exposições científicas”, antecipa Claudia. Também faz parte dos planos para o bicentenário uma exposição histórica sobre o museu como instituição acadêmico-científica e de seus patrimônios.
Editor: Stênio Ribeiro
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