“Sem levar em conta 2007, a retração observada em 2012 é a mais marcante desde 1997”, diz o comunicado da organização

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Haiti é tema de preocupações do Brasil e da República Dominicana

Criado em 20/12/12 16h50 e atualizado em 20/12/12 17h10
Por Agência Brasil [2] Edição:Davi Oliveira

Haiti também registra grandes estragos após passagem de furacão Sandy
Haiti também registra grandes estragos após passagem de furacão Sandy (Photo Logan Abassi UN/MINUSTAH)

Brasília – O Haiti, que tem uma fronteira seca com a República Dominicana, é assunto constante das preocupações das autoridades dominicanas. O ministro das Relações Exteriores da República Dominicana, Carlos Morales Troncoso, disse hoje (20) que, para colaborar com o país vizinho, o ideal é executar projetos em vários setores do país, desde infraestrutura até educação e meio ambiente.

Para o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, é necessário aperfeiçoar os investimentos existentes e atrair o apoio da iniciativa privada.

O Haiti é o país mais pobre das Américas e sofre com os efeitos de catástrofes naturais, como o terremoto de janeiro de 2010 e o Furacão Sandy, que recentemente passou pelo país. Há, ainda, um índice elevado de contaminação por cólera e problemas agravados pelo desemprego e pelas dificuldades econômicas.

Há também um outro desafio para as autoridades haitianas: enfrentar a ação das gangues internas que geram violência. As tropas de paz das Nações Unidas estão no Haiti desde 2004 com o objetivo de colaborar para a estabilidade na região. Houve vários conflitos entre tropas e integrantes da população. Desde o início, o Brasil exerce o comando militar da missão de paz.

República Dominicana e Brasil negociam ampliação de parcerias econômicas [3]

“Queremos envolver o setor privado no processo de desenvolvimento do Haiti”, ressaltou Patriota. “A República Dominicana tem sensibilidade e trabalha para o desenvolvimento do Haiti.”

Em fevereiro, a presidenta Dilma Rousseff visitou o Haiti, depois de passar por Cuba. Na ocasião, ela reiterou a determinação de intensificar a cooperação brasileira nas áreas de saúde - em parceria com os cubanos -, agricultura, capacitação profissional e apoio à construção da usina hidrelétrica no Rio Artibonite, a 60 quilômetros da capital haitiana.

Depois de concluída, a Hidrelétrica Artibonite 4C deve se transformar no símbolo do principal  apoio brasileiro ao desenvolvimento do Haiti. Com potência instalada de 32 megawatts, a hidrelétrica deve gerar energia suficiente para atender a cerca de 230 mil famílias.

Edição: Davi Oliveira

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