Destruição provocada pela tempestade tropical Isaac no Haiti, o país mais pobre das Américas, causa preocupação à comunidade internacional

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Unasul negocia medidas para baratear medicamentos e manter apoio ao Haiti

Criado em 29/11/12 06h09 e atualizado em 29/11/12 10h03
Por Renata Giraldi Edição:Graça Adjuto Fonte:Agência Brasil [2]

Bebê negro, vestindo uma camisa vermelha, olha para o fotógrafo, que o clicou de cima. Ela está no meio de três bacias com água.
Destruição provocada pela tempestade tropical Isaac no Haiti, o país mais pobre das Américas, causa preocupação à comunidade internacional (Marcello Casal Jr/ABr)

Brasília – Negociadores da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) tentam fechar um acordo para ampliar o prazo de atividades da secretaria responsável pelo apoio ao Haiti. O prazo de funcionamento do órgão acaba este ano e, para mantê-lo ativo, é necessário fazer um levantamento de recursos e apoio técnico e operacional. 

A secretaria para o Haiti foi criada logo após o terremoto de janeiro de 2010, que matou cerca de 202 mil pessoas, destruiu casas e prédios públicos e deixou famílias morando em abrigos provisórios até os dias de hoje. O presidente do Haiti, Michel Martelly, tem reiterado que o apoio da comunidade internacional é fundamental para a reconstrução do país.

As delegações da Unasul negociam também a possibilidade de criar o Banco Sul-Americano de Medicamentos, na tentativa de baratear os custos para os consumidores da região. Também está em discussão a alternativa de aumentar as parcerias para ampliar a área de monitoramento tecnológico a fim de colaborar com as ações de defesa na região.

Durante as discussões há ainda a ideia de desmembrar um dos conselhos em três – educação, cultura, ciência, tecnologia e inovação, além de criar mais dois - os conselhos Eleitoral, destinado a supervisionar as eleições, e de Segurança Cidadã e Justiça. O Conselho de  Segurança Cidadã e Justiça vai ser responsável, principalmente, pelas ações de combate ao tráfico de drogas, armas e pessoas.

Atualmente os oito conselhos em funcionamento são nas áreas de energia, saúde, defesa, planejamento e infraestrutura, desenvolvimento social, combate às drogas, economia e finanças, educação, cultura, ciência, tecnologia e inovação.

Além dos conselhos que integram a Unasul, também fazem parte órgãos setoriais, como o Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde, cuja sede fica no Rio de Janeiro, e o Centro de Estudos Estratégicos de Defesa do grupo, sediado em Buenos Aires, na Argentina.

A Unasul é formada pela Bolívia, a Colômbia, o Equador, Peru, a Argentina, o Brasil, Paraguai, Uruguai, a Venezuela, o Chile, a Guiana e o Suriname. São países observadores o Panamá e o México.

Edição: Graça Adjuto

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