Marinha e FAB buscam avião desaparecido na costa fluminense

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Forças Armadas fazem operação conjunta para proteger pontos estratégicos do litoral

Criado em 18/11/12 15h23 e atualizado em 18/11/12 16h53
Por Vladimir Platonow Edição:José Romildo Fonte:Agência Brasil [2]

Imagem - Marinha e FAB buscam avião desaparecido na costa fluminense
Contra-almirante da Marinha lembra que 95% das riquezas que o país importa ou exporta passam pelo mar, o que justifica garantir um domínio seguro das rotas na região (Foto: naviosbrasileiros.com.br)

Rio de Janeiro – Dez mil homens da Marinha, do Exército e da Aeronáutica estarão em alerta máximo entre os próximos dias 19 e 30, visando a proteção da chamada Amazônia Azul, como é conhecida a Zona Econômica Exclusiva (ZEE) do Brasil no mar. Eles estarão participando da Operação Atlântico 3, sob comando do almirante-de-esquadra Gilberto Max Hirschfeld e coordenação do Ministério da Defesa.

O objetivo é simular possíveis ataques estrangeiros a pontos estratégicos ao longo da costa, desde o Rio Grande do Sul até o Rio de Janeiro, incluindo a infraestrutura petrolífera, principalmente contra os campos do pré-sal, usinas hidrelétricas e nucleares, portos e refinarias. Este ano o comando do teatro de operações é da Marinha, que empregará sete navios, dois submarinos e seis helicópteros. O Exército participará com cerca de 200 viaturas de vários usos e a Aeronáutica disponibilizará 15 aeronaves, incluindo quatro aviões de ataque.

A Operação Atlântico 3 será acompanhada a partir da Escola Naval do Rio de Janeiro por um Estado-Maior, chefiado pelo contra-almirante José Renato de Oliveira. Dali serão dadas as ordens de ataque e defesa do exercício.

“A operação tem importância pela integração das três forças e para garantir a proteção da Amazônia Azul, onde estão as plataformas do pré-sal. Serão simulados ataques à Reduc [Refinaria Duque de Caxias, da Petrobras] e à estação de tratamento de Guandu [onde é captada a água da região metropolitana do Rio]”, disse o contra-almirante.

O militar explicou que 95% das riquezas que o país importa ou exporta passam pelo mar, o que justifica garantir um domínio seguro das rotas na região. Um dos submarinos será usado como arma de apoio a essas linhas de comunicação, enquanto o outro simulará um ataque inimigo, tudo coordenado pelo Estado-Maior. “O submarino é uma arma que tem como principal característica a discrição, sendo essencial na guerra naval. O principal projeto da Marinha hoje é a construção do submarino nuclear, que deverá estar navegando por volta de 2025.”

A Amazônia Azul tem 3,6 milhões de quilômetros quadrados e se estende por 200 milhas náuticas, cerca de 370 quilômetros, a partir da costa. Além dos campos petrolíferos do pré-sal, o fundo do oceano também abriga inúmeros materiais e metais preciosos, que poderão ser futuramente explorados pelo país.

 

Edição: José Romildo

 

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