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Padilha critica paralisação de profissionais de saúde ao Mais Médicos
Criado em 31/07/13 06h55
e atualizado em 31/07/13 14h18
Por Cristina Indio do Brasil
Edição:Talita Cavalcante
Fonte:Agência Brasil
Rio de Janeiro - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, criticou o cancelamento de cirurgias e consultas em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), como forma de protestar contra o Programa Mais Médicos, anunciado pelo governo Federal.
“O ministério da Saúde está com as portas abertas para ouvir sugestões. Mas não concordo que se prejudique a população que às vezes espera meses por uma cirurgia ou para uma consulta. Apresentem as propostas concretas, mas não partam para uma tática que prejudique a população”, disse ao se referir à paralisação que profissionais de Saúde fizeram ontem (30) em vários estados do país.
O ministro informou que passou a manhã na faculdade de medicina da Universidade de São Paulo (USP) ouvindo professores, representantes de estudantes e médicos, que apresentaram sugestões ao Mais Médicos. Segundo Padilha, o governo está aberto ao diálogo para aprimorar o programa.
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“Quem vier apresentar propostas, se manifestar e discutir soluções, elas serão muito bem-vindas. Não acho correto prejudicar a população, cancelando cirurgias e consultas por um programa que não baixa o salário de ninguém não tira emprego de ninguém, pelo contrário, gera empregos e oportunidade para médicos brasileiros”, concluiu.
O ministro deu as informações depois de participar, no centro do Rio, da inauguração do Instituto Estadual do Cérebro (IEC). O Ministério da Saúde vai custear 50% dos gastos de manutenção da unidade. Padilha assinou a portaria durante a cerimônia. O percentual corresponde a R$ 45,3 milhões por ano, que vai cobrir ainda os custos do Hospital Estadual Anchieta, instalado no Caju, zona portuária do Rio. A unidade vai prestar suporte clínico aos pacientes do IEC.
Edição: Talita Cavalcante
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