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Handebol feminino se torna esporte ultra-comentado no Brasil e na Grã-Bretanha

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Handebol feminino se torna esporte ultra-comentado no Brasil e na Grã-Bretanha

Criado em 02/08/12 18h28 e atualizado em 06/08/12 15h20

De um lado, uma seleção com resultados expressivos há quase um ano. Do outro, uma equipe inexperiente, em sua primeira Olimpíada. Uma conta com apoio irrestrito da sua torcida, enquanto a outra ainda busca reconhecimento dentro do seu país. O duelo entre Brasil e Grã-Bretanha no handebol feminino, ontem (2), mostrou como nem sempre o placar é o mais importante para o público.

Gol brasileiro no handebol
Gol brasileiro no handebol (Foto:Daniel Ramalho/AGIF/COB)

Saco de pancadas nestes Jogos, a equipe da casa foi massacrada por 30 a 17 pelo Brasil e sofreu a sua terceira derrota, enquanto a equipe verde-amarelo segue com 100% de aproveitamento. As entrevistas pré e pós-jogo, contudo, mostram jogadoras britânicas extasiadas com a torcida, enquanto as brasileiras cobram o fim de perguntas extra-campo e a valorização da categoria.

O handebol praticamente inexistia na Grã-Bretanha até Londres ser escolhida cidade-sede dos Jogos, em 2005. Como o país que recebe as olimpíadas precisa disputar todas as modalidades, um time foi formado. A preparação foi realizada na Dinamarca, uma das potências do esporte. Ao contrário de outros esportes, em que espaços de sobra são vistos na arquibancada, o Copper Box, no Parque Olímpico, tem traduzido o verdadeiro espírito dos Jogos. O time não tem ajudado, é verdade, mas como muitos ainda tentam entender a dinâmica do esporte, o que vale é a festa. As jogadoras, é claro, se mostram tristes com os resultados, mas ressaltam a atmosfera criada.

O Brasil vive situação oposta. O técnico é dinamarquês e 13 das 14 atletas convocadas jogam no exterior, nas principais ligas europeias. O time não perde desde a eliminação para a Espanha no Mundial do ano passado, em São Paulo. Em Londres, o time tem atraído um batalhão de repórteres, mas as perguntas incomodam as atletas. Primeiro, foi o shortinho com figuras da selva. Depois, a polêmica criada pela declaração da goleira reserva Mayssa, que assumiu ser bissexual. Após o jogo contra as anfitriãs, ela disse estar de "saco cheio" pelas perguntas. A titular Chana já havia reclamado do foco anteriormente.

"Claro que a gente fica chateada. Queremos falar sobre handebol, que é o que interessa. Infelizmente não temos uma liga forte no Brasil, mas tenho certeza que todos lá estão torcendo, porque temos bons resultados. No nosso país é assim. O investimento vai acontecer quando tivermos conquistas. É o que estamos buscando aqui."

Creative Commons - CC BY 3.0

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