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Com novo status, Brasil estreia contra a Croácia no handebol

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Com novo status, Brasil estreia contra a Croácia no handebol

Criado em 28/07/12 09h41 e atualizado em 28/07/12 10h02
Por Moreno Bastos Fonte:Especial para EBC

Alexandra Nascimento atleta do Handebol durante treinos no CT Crystal Palace para os Jogos de Londres 2012 em 27 de Julho de 2012 em Londres, Inglaterra. Foto: Valterci Santos/AGIF/COB
Alexandra Nascimento atleta do Handebol durante treinos no CT Crystal Palace para os Jogos de Londres ( Foto: Valterci Santos/AGIF/COB)

Entrar de vez na seleta turma das potências do handebol feminino. Essa é a meta da seleção brasileira na Olimpíada de Londres. Após campanha histórica no Mundial do Brasil do ano passado, quando acabou na 5ª colocação, a equipe estreia neste sábado (14h30, horário de Brasília) contra Croácia pelo Grupo A da competição. A ambição é só uma, estar no pódio.

Atleta mais experiente do time, a goleira Chana não titubeia em dizer que este é melhor momento para vislumbrar uma conquista.

“Acho que viemos trabalhando muito forte, é um grupo que está junto há três, quatro anos. Ele tem uma mentalidade muito boa. Nosso objetivo é grande na competição. acho que é a Olimpíada em que podemos chegar mais longe”, afirmou a jogadora, que esteve em todas as edições de Olimpíadas desde a primeira classificação do time para o evento, em Sidney 2000.

Há três anos no cargo e responsável direto pelo salto de qualidade do time brasileiro, o técnico dinamarquês Morten Soubak orienta as atletas a manterem a confiança em equilíbrio com a cautela. Segundo ele, os Jogos de Londres devem ser um dos mais equilibrados de todos os tempos nas quadras de handebol.

“É a primeira vez que um torneio olímpico possui tantas equipes com condições de chegar ao pódio. Acredito que 11 das 12 equipes têm qualidade para subir ao pódio”, explicou o treinador.

Soubak lembra que além do Brasil, outras nações mostraram progresso no esporte nas últimas temporadas. Atento aos primeiros desafios do Brasil em Londres, o técnico cita os adversários na primeira fase, no Grupo A.

“Montenegro é formada quase inteiramente pela equipe campeã europeia, é quase o Barcelona do handebol. A Rússia foi quatro vezes campeã do mundo na última década e a Angola recentemente bateu a Alemanha. É um grupo muito equilibrado.”

Rivalidade

Apesar da concentração na estreia contra as croatas, as meninas do handebol tiram da mente a possibilidade de encontrar a Espanha nas próximas fases do torneio olímpico. As Espanholas foram responsáveis pela eliminação brasileira no Mundial do ano passado, em partida definida nos últimos miniutos. Situação, que segundo Chana, não vai se repetir.

“ O foco tem que estar no primeiro jogo, depois pensamos nas quartas de final. Claro que a Espanha está engasgada, se encontrarmos elas, não perderemos mais.”

Questionada sobre o comentário do time da Grã-Bretanha, que não colocam o Brasil como um grande oponente no Grupo A, a equipe brasileira prefere não entrar na discussão.

“Eu não entro nesse jogo. Porque se olhar a história delas e a nossa, é fácil perceber a diferença. Se perguntar para times tradicionais, como a Noruega, a Dinamarca, o que elas pensam da gente, tenho certeza que a resposta será bem diferente”, disse Chana.

Creative Commons - CC BY 3.0

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