one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


O presidente deposto da República Centro-Africana, François Bozizé

Imagem:

Compartilhar:

França enviará mil soldados à República Centro-Africana

Criado em 26/11/13 09h46 e atualizado em 26/11/13 10h06
Por Agência Brasil* Edição:Valéria Aguiar

François Bozizé
A República Centro-Africana está envolvida em confrontos desde março deste ano, quando o regime de François Bozizé foi derrubado (UNDP/hdptcar)

Brasília - A França irá enviar mil soldados à República Centro-Africana por cerca de seis meses como auxílio ao restabelecimento da ordem no país, informou hoje o ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian. O anúncio foi efetuado depois da França ter submetido ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), na noite de ontem (25), um projeto de resolução para reforçar a atuação de força no país, com a perspectiva de transformá-la em potência para manutenção da paz da ONU.

Ontem à noite, o primeiro-ministro centro-africano, Nicolas Tiangaye, disse que a França estava pronta a enviar 800 soldados que se juntariam aos 410 militares já em atuação. Tiangaye teve um encontro com o chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius. Segundo Tiangaye o apoio da França deverá ter início em meados de dezembro.

Leia também no Portal EBC:

Reforço militar na Guiné-Bissau está na agenda da ONU

Honduras: tribunal declara “irreversível” vitória de Hernandez

"O papel da França será de apoiar as forças da Misca (Missão Internacional de Apoio à República Centro-Africana) em termos militares, logísticos e de assistência técnica", explicou o primeiro-ministro.

Na quinta-feira (21), o presidente francês, François Hollande mencionou o aumento do contingente francês na República Centro-Africana, onde, segundo ele a situação é "extremamente grave". Hollande não havia informado, no entanto, quando ou qual o efetivo seria enviado ao país.

O projeto de resolução apresentado pela França no Conselho de Segurança instaura um embargo às armas destinadas à República Centro-Africana pelo período inicial de um ano e pede a aplicação rápida de acordos de transição do poder no país, com eleições livres e justas.

A República Centro-Africana está envolvida em confrontos desde março deste ano, quando o regime de François Bozizé foi derrubado pelo chefe da coligação rebelde Séléka, Michel Djotodia, que se tornou presidente. De acordo com o primeiro-ministro Nicolas Tiangaye, há uma insegurança generalizada no país, onde estão sendo cometidos graves crimes de guerra e crimes contra a humanidade.

*Com informações da Agência Lusa

Edição: Valéria Aguiar

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário