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Leonardo Boff considera que papa Francisco é uma promessa
Criado em 13/03/13 19h52
e atualizado em 13/03/13 20h14
Por Portal EBC
Rio de Janeiro, 13 mar (Lusa) - O teólogo brasileiro Leonardo Boff, principal representante da Teologia da Libertação no Brasil, afirmou nesta quarta-feira (13) que o novo papa, Francisco I é uma promessa.
O Papa Francico é umapromessa.Primeiro o nome.S.Francisco recebeu de Cristo o pedido de reconstruir a Igreja.Francisco é irmão universal.
— Leonardo Boff (@LeonardoBoff) 13 de março de 2013
Boff considera que o argentino Jorge Mario Bergoglio "inovou" dando "centralidade ao povo de Deus", ao pedir que orassem por ele antes da bênção.
O Papa Francisco inovou:deu centralidade ao Povo de Deus.Este deu primeiro a benção ao Papa.Só depois ele a deu ao povo.Sobrio,sério simples
— Leonardo Boff (@LeonardoBoff) 13 de março de 2013
Antes do anúncio oficial sobre a escolha, Boff arriscou um palpite e, embora não tenha acertado o escolhido, acertou o nome que seria adotado.
Arrisco uma profecia: o novo Papa será Seán Patrick OMalley,franciscano, aquele que anda de habito e sandália. Chamar-se-á: Francisco I.
— Leonardo Boff (@LeonardoBoff) 13 de março de 2013
O teólogo argumentou, sobre o palpite, que sentia que o Espírito Santo havia dado um "sinal" aos cardeiais de como deveria ser o futuro papa: um franciscano "simples, de hábito e sandálias sem meias".
Maior expoente da Teoria da Libertação no Brasil, Leonardo Boff foi condenado a um ano de "silêncio obsequioso" e deposto de suas funções ligadas ao ensino no campo religioso em 1984, devido aos questionamentos feitos à hierarquia da Igreja Católica em seu livro "Igreja: Carisma e Poder".
O processo que levou à sua condenação foi realizado pela Congregação para a Defesa da Fé, então sob a direção de Joseph Ratzinger (Bento XVI).
A pena foi suspensa em 1986, porém, seis anos mais tarde, diante de uma nova ameaça de punição feita pelas autoridades de Roma, Boff renunciou às suas atividades de padre e desligou-se da Ordem Franciscana.
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