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O casal Werner Luchsinger e Vivianne McKay foi encontrado morto após o incêndio em Araucania, região Sul do Chile

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Dois novos ataques incendiários são registrados no Chile

Criado em 10/01/13 16h34 e atualizado em 10/01/13 16h52
Por Portal EBC*

Ataque indendiário resultou em morte de casal de 75 anos no Chile
O casal Werner Luchsinger e Vivianne McKay foi encontrado morto após o incêndio em Araucania, região Sul do Chile (Agência Lusa)

Dois novos ataques incendiários foram registrados em área de conflito no Sul do Chile. O primeiro ocorreu na madrugada desta quinta-feira (10) no município de Rio Bueno, a cerca de 850 quilômetros ao Sul da capital chilena Santiago e atingiu a residência de um vigia. Segundo informações da polícia chilena, o incêndio foi provocado por três encapuzados armados.

O segundo ataque aconteceu nesta manhã e afetou a adega de uma fazenda pertencente a uma família mapuche, no setor Maquehue, a 16 quilômetros de Temuco, capital de Araucanía, região do conflito. Segundo fontes policiais, não houve testemunhas e foram encontrados documentos em defesa da causa mapuche e contra o novo aeroporto regional que está sendo construído nas proximidades.

O intendente de Araucania, Andrés Molina, considerou “curioso”, que os grupos que promovem os atentados, apontados como defensores da causa mapuche, também ataquem indígenas que são donos de terras.

Câmara do Chile convoca sessão especial para tratar de conflitos

A Câmara de Deputados do Chile convocou nesta quarta-feira (09), uma sessão especial para abordar a série de incêndios provocados na região de Araucanía.Segundo fontes legislativas, a reunião foi pactada para a próxima terça-feira com o respaldo de 58 deputados, e o propósito é abordar propostas a médio e longo prazo sobre os conflitos na região, situada a cerca de 700 quilômetros do Sul da capital.

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Na reunião, em que são esperadas a participação dos ministros do Interior, Andrés Chadwick e de Desenvolvimento Social, Joaquín Lavín, pretente “abrir um espaço de debate real, recuperando confianças”, segundo afirmou o deputado Ricardo Rincón. A Comissão de Inteligência da Câmara baixa convocou para o mesmo dia o diretor da Agência Nacional de Inteligência, Gonzalo Yusseff e aos diretores dos Carabineiros – polícia especial chilena – e da Polícia de Investigações. A lei chilena estipula que esse tipo de sessão deve ser secreta, assim como suas atas. “O propósito da convocação requerer antecedentes às pessoas mencionadas sobre o clima de violência que se vive em Aracanía e a informação da inteligência disponível sobre os possíveis autores”, afirmou o deputado René Saffiro.

Ataques incendiários

Os ataques incendiários se tornaram frequentes desde o último dia 04 de janeiro, quando um incêndio criminoso provocou a morte de um casal de fazendeiros, o que reacendeu a tensão na zona, onde o governo considera que atuam “grupos terroristas” com financiamento estrangeiro. Após o atentado, o governo anunciou a utilização da Lei Antiterrorista para combater os ataques e aumentou o contingente policial na área.

Até agora foram detidos dois irmãos, membros de uma comunidade mapuche como supostos participantes no ataque em que morreram o fazendeiro Werner Luchsinger e sua esposa Vivian Mackay. Comunidades indígenas convocaram uma cúpula para discutir o conflito no próximo dia 16, para a qual convidaram o presidente do Chile Sebastian Piñera, que afirmou por meio de sua porta-voz que não participará  do encontro.

*Com informações das agências públicas da Argentina, Télam, e de Cuba, Prensa Latina

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