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Mais de 51 milhões de egípcios são esperados, neste sábado (15), para dizer "sim" ou "não" a um projeto de uma nova Constituição

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Referendo sobre projeto de nova Constituição começa hoje no Egito

Criado em 15/12/12 10h35 e atualizado em 15/12/12 10h44
Por Agência Lusa

Egípcios votam em referendo
Mais de 51 milhões de egípcios são esperados, neste sábado (15), para dizer

Mais de 51 milhões de egípcios são esperados, neste sábado (15), para dizer "sim" ou "não" a um projeto de uma nova Constituição, que divide profundamente o país. A Comissão Suprema Eleitoral egípcia disse que até agora a votação ocorre sem obstáculos e assegurou que até ao momento não recebeu queixas.

O referendo seria realizado em apenas um dia, mas as autoridades egípcias decidiram que a consulta à população seria feita hoje e em 22 de dezembro, numa tentativa de atenuar a ausência de muitos juízes, que anunciaram um boicote à votação. Para ser considerada válida, qualquer eleição no Egito deve ter supervisão judicial.

Dez regiões do país devem votar hoje, incluindo Cairo, Alexandria e a região do Sinai.Outras dezessete províncias votam no dia 22 de dezembro, como as cidades do canal do Suez e a cidade de Luxor.

As assembleias de voto ficam abertas até o início da noite. A data de divulgação dos resultados ainda não foi oficialmente anunciada.

O presidente egípcio Mohamed Morsi pediu ao exército para assegurar, com reforço policial, a segurança durante a votação, organizada num clima de grande tensão. Morsi também deu aos militares permissão para a detenção de civis no quadro da operação de manutenção da ordem durante a votação.

 

Polêmica

Para os cidadãos que 'não' querem a nova Constituição, na maioria partidos e movimentos de esquerda e liberais, o projeto de Constituição, preparado por uma comissão dominada por islamitas, abre caminho a uma islamização crescente da legislação e não dá garantias de liberdades, como a de expressão e de religião.

Os que defendem o 'sim', em grande parte islamitas que apoiam o presidente, consideram que o texto vai permitir dotar o país de um quadro institucional estável, depois de a anterior Constituição ter sido suspensa após a queda do regime de Hosni Mubarak, há quase dois anos.

Creative Commons - CC BY 3.0

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