one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


O ministro da Fazenda, Joaquim Levy

Imagem:

Compartilhar:

Levy: país precisa equilibrar demandas da sociedade e gastos públicos

Criado em 28/07/15 20h09 e atualizado em 28/07/15 20h19
Por Wellton Máximo Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

O país precisa equilibrar as demandas da sociedade com o Orçamento disponível, disse nesta terça (28) o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Em discurso na reabertura do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), o ministro não comentou a decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) e declarou que o principal desafio do país em um momento de queda da arrecadação é melhorar a gestão dos gastos e impedir que a dívida pública fuja do controle.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, participa da cerimônia inaugural de retorno das sessões de julgamento do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) (Elza Fiúza/Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, participa da cerimônia inaugural de retorno das sessões de julgamento do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Elza Fiúza/Agência Brasil)

“Evidentemente, cada vez mais será importante estabelecer o equilíbrio entre as demandas, a razoabilidade e a eficiência dos gastos feitos. Não podemos continuar a aumentar os gastos, não só do próprio governo, mas os determinados por lei. Da mesma forma, não podemos financiar gasto apenas pelo aumento da dívida”, afirmou.

Para Levy, a dívida pública federal, atualmente pouco acima de R$ 2,5 trilhões é expressiva e precisa ter o crescimento contido. “Nossa dívida é alta e cresceu nos últimos anos. Especialmente em um momento de transição, em que a economia cresce menos rápido, devemos estar atentos à dinâmica da dívida pública para que ela não venha ser onerada e virar motivo de preocupação dos investidores”, disse.

De acordo com o ministro, o desempenho fiscal do governo tem relevância num momento de queda da arrecadação. Segundo ele, a reformulação do Carf, com mudança no regimento e aceleração dos julgamentos, é importante para impulsionar a arrecadação e trazer clareza para o ambiente de negócios.

“É importante que [o Carf] não seja um tribunal em que o contribuinte possa contar com a demora para não pagar imposto e influenciar decisões”, declarou. Responsável por julgar multas aplicadas pela Receita Federal, o Carf atualmente tem 115 mil processos em tramitação que envolvem R$ 570 bilhões. Desse total, cerca de 12 mil processos estão sob análise na Câmara Superior do Carf, última instância do órgão, e envolvem dívidas de R$ 105 bilhões.

Durante o discurso, o ministro se disse determinado a recuperar a quantia em fase final de julgamento no Carf. “Ando catando, com a Receita [Federal] e a PGFN [Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional], os R$ 100 bilhões que o Carf mandou. Temos de fazer valer as decisões, tanto em favor do contribuinte como da sociedade como um todo”, ressaltou Levy.

 

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário