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Joaquim Levy quer atrair poupança de longo prazo de economias maduras

Criado em 02/03/15 19h24 e atualizado em 02/03/15 19h25
Por Danilo Macedo - Repórter da Agência Brasil Edição:Stênio Ribeiro Fonte:Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ressaltou hoje (2), durante o seminário Novos Enfoques para os Desafios Econômicos - organizado em conjunto com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) - a importância do compartilhamento de informações entre pessoas e países como ferramenta poderosa para a colaboração e inovação no desenho de políticas capazes de contribuir para novos ciclos de aumento de produtividade e crescimento sustentável. O ministro também destacou o papel do Brasil em atrair poupança de longo prazo de economias mais maduras e de se inserir nas cadeias globais de valor.

“Por muito tempo o Brasil tem sido um maravilhoso mercado consumidor. Mas o Brasil também tem como ampliar sua atuação como uma plataforma de produção para outros mercados, para empresas globais e brasileiras. Essa questão se alinha muito com alguns interesses da OCDE”, disse Levy na abertura do seminário, que faz parte de uma série de encontros ministeriais promovidos pela OCDE com países não membros para discutir causas e efeitos da crise econômica internacional.

Segundo o ministro, o país está comprometido com o tema, e espera que “a iniciativa da OCDE possa construir pontes concretas em direção a uma economia mais justa e dinâmica”, informou sua assessoria, por meio de nota. “Esse evento pode desencadear discussões substantivas e de alto nível sobre aumento da produtividade, inovação permanente, finanças sustentáveis e investimento de longo prazo”, acrescentou Levy.

O diretor de Relações Globais da OCDE, Marcos Bonturi, disse que o principal objetivo da iniciativa é aprender lições da crise econômica internacional e abrir o debate para países-chave, que não são membros da organização, como Brasil, China, Índia, Indonésia e África do Sul. Segundo ele, o diálogo representado pelo seminário também pode levar a relações entra a OCDE e o Brasil a um novo patamar.

De acordo com o Ministério da Fazenda, também participaram do seminário representantes dos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; das Relações Exteriores; e do Planejamento, Orçamento e Gestão, além do Banco Central, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

A OCDE é formada por 34 países-membros, 31 deles considerados desenvolvidos e com PIB per capita elevado, mais Hungria, México e Turquia, e procura oferecer uma forma para comparar políticas econômicas, solucionar problemas comuns e coordenar políticas domésticas e internacionais.

Editor Stênio Ribeiro
Creative Commons - CC BY 3.0

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