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Segundo o IBGE, a desigualdade de rendimentos entre homens e mulheres tem se reduzido nos últimos anos, mas as mulheres ainda recebem menos que os homens – em média 73,3% do rendimento deles.

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Economista da Fundação Seade considera positiva taxa de desemprego quase estável em janeiro

Criado em 27/02/13 15h09 e atualizado em 27/02/13 15h32
Por Fernanda Cruz Edição:Juliana Andrade Fonte:Agência Brasil

Carteira de trabalho
A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) analisa um conjunto de sete regiões  metropolitanas. (Marcello Casal Jr/ABr)

São Paulo – A relativa estabilidade da taxa de desemprego no país no mês de janeiro pode ser vista como um resultado positivo, segundo o coordenador de Análise da Pesquisa da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade), Alexandre Loloian. Pesquisa divulgada hoje (27) pela entidade e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que o índice passou de 9,8% em dezembro de 2012 para 10% em janeiro deste ano. Loloian explica que janeiro é mês típico de elevação nas taxas de desemprego, o que não ocorreu este ano.

“Sempre há redução em janeiro, mas neste [ano] houve um recuo menor, o que não deixa de ser um bom sinal. Este janeiro não foi um mês tão ruim, o que compensou uma retração do final do ano”, avalia.

A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) analisa um conjunto de sete regiões  metropolitanas (Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e Distrito Federal).

Entre as localidades pesquisadas, a que teve maior taxa de desemprego é Salvador, onde o índice era 16,6% em dezembro de 2012 e ficou em 17,3% em janeiro deste ano. Em Recife, o desemprego chegou a 12,6% no mês passado, sendo que em dezembro havia registrado 12,2%. No Distrito Federal, a taxa ficou em 12%, mais do que em dezembro (11,1%).

Belo Horizonte e Porto Alegre apresentaram relativa estabilidade. O desemprego passou de 6,5% em dezembro para 6,3%, em Porto Alegre. Em Belo Horizonte, cresceu de 5,3% para 5,6%, no período. A região metropolitana de São Paulo, onde a taxa ficou em 10%, é a única em que o índice de desemprego não variou.

O nível de ocupação, em janeiro, teve variação negativa de 0,3% no conjunto de regiões analisadas. Porto Alegre apresentou crescimento de 0,8%. Houve queda em outras localidades, como Fortaleza (-0,3%), São Paulo (-0,3%), o Distrito Federal (-1,5%) e o Recife (-1,3%). Apresentaram estabilidade no nível de ocupação as regiões de Belo Horizonte e Salvador.

Por setores da atividade econômica, o nível de ocupação registrou aumento de 0,8% na indústria de transformação e de 1,1% no comércio e reparação de veículos automotores. Houve queda de 0,2% na construção e de 1,1% nos serviços.

Há várias razões para a redução maior no setor de serviços, segundo Loloian. “Como [o setor] representa 56% dos ocupados, o segmento é muito diverso”, destaca. Mas a queda pode ser explicada, por exemplo, por ajustes de começo de ano como na área da educação. “Muitos professores são contratados como temporários e dispensados no início do ano”, exemplifica.

Quanto ao rendimento médio real dos ocupados, em dezembro de 2012, houve aumento de 3,6% em Fortaleza, passando a valer R$ 1.068. Em Belo Horizonte, foi registrada alta de 2,1%, com salários médios de R$ 1.587. Porto Alegre teve elevação de 0,5% e rendimentos  de R$ 1.598.

O Distrito Federal, que apresentou o maior salário médio (R$ 2.250), teve queda de 2,3% no rendimento. Tiveram redução, além disso, o Recife (1,7% e rendimento médio de R$ 1.110 ), São Paulo (1,6% e rendimento médio de R$ 1.732) e Salvador (0,6% e rendimento médio de R$ 1.088).

Assim como o Dieese e a Fundação Seade, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga levantamento mensal sobre o desemprego no país. Segundo o levantamento divulgado ontem (26) pelo IBGE, a taxa de desemprego no conjunto das seis regiões pesquisadas ficou em 5,4% em janeiro

As taxas apresentadas nas duas pesquisas costumam ser diferentes, devido aos conceitos e metodologias usados. Entre as diferenças está o conjunto de regiões pesquisadas. O Dieese e a Fundação Seade não calculam o número de desempregados da região metropolitana do Rio de Janeiro. Na pesquisa do IBGE, não estão incluídas as regiões metropolitanas de Fortaleza e do Distrito Federal.

Edição: Juliana Andrade

Creative Commons - CC BY 3.0

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