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Rolezinho em Shopping de Brasília dura menos de duas horas

Criado em 25/01/14 17h12 e atualizado em 25/01/14 17h47
Por Carolina Gonçalves - Repórter da Agência Brasil Edição:Valéria Aguiar Fonte:Agência Brasil

Pouco mais de 30 jovens se reuniram hoje em frente ao Shopping Iguatemi - bairro nobre de Brasília, protestando contra forças de racismo e discriminação. O rolezinho que começou por volta das 15h durou menos de duas horas. O encontro foi marcado antecipadamente nas redes sociais levando a administração do shopping a fechar as portas.

Muitas pessoas desta idade foram pegas de surpresa.”Combinei de passear hoje com minha família que queria vir aqui, mas está fechado e não sabiamos de nada”, disse  Carlos Carreon que estava acompanhado da esposa e dos filhos.

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A professora Sheila Chagas afirmou que sequer conheceu o movimento e não sabe o que é rolezinho."Não estou sabendo de nada. Só vim dar uma volta e o shopping está fechado”.

Os jovens se concentraram nas proximidades do shopping que fica em frente a entrada principal do bairro. Motoristas que passaram pelo local se dividiam entre gritos de apoio,businaço e críticas.

Quatro viaturas da Policia Militar ficaram posicionadas a alguns metros da concentração.Três observadores da Ordem dos Advogados de Brasília (OAB–DF),  também acompanharam o rolezinho.

“Estamos aqui como obervadores. A OAB tem posição neutra em relação as manifestações, mas se houver excessos por qualquer uma das partes acompanhamos na delegacia”, explicou o advogado Alexander Diniz de Paula.

Varios seguranças circulam no estacionamento do shopping. No gramado entre funk os manifestantes gritavam palavras de ordem. “Ao menor sinal de periferia o shopping fecha. Sempre que tem aglomeração de galera preta ou pobre a gente sofre isto”, criticou Misha, representante do Movimento Mulheres em Luta.

Um dos principais organizadores do rolezindo Franckilin Rabelo reforçou as bandeiras do manifesto e criticou a medida adotada pelo Iguatemi.

“Os grandes empresários fecharam as portas não para o nosso movimento, mas para os trabalhadores. Nosso movimento é pacífico e não oferece risco a ninguém”, observou.

Editor Valéria Aguiar

Creative Commons - CC BY 3.0

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