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O Plano de Prevenção à Violência contra a Juventude Negra, o Juventude Viva, é lançado no Distrito Federal (DF) e no Entorno. O plano é uma iniciativa do governo federal para reduzir a vulnerabilidade de jovens aos homicídios. Na foto, o governador do DF,

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DF e cidades do Entorno aderem ao plano de combate à violência contra jovens negros

Criado em 05/09/13 20h25 e atualizado em 05/09/13 20h35
Por Marcelo Brandão Edição:Carolina Pimentel Fonte:Agência Brasil

Brasília – O Distrito Federal (DF) e cidades do Entorno aderiram hoje (5) ao Plano Juventude Viva, de iniciativa da Secretaria-Geral da Presidência da República, de combate à violência contra jovens negros. O plano prevê investimento de mais de R$ 90 milhões na região, além do trabalho conjunto de prefeituras, governos e sociedade civil. As ações já estão em prática em Alagoas e na Paraíba.

O plano compreende trabalhos de desconstrução da cultura de violência nas comunidades, com a criação de programas para jovens de 15 a 29 anos. As regiões com maior índice de assassinato deverão ser priorizadas nessas ações. O plano também prevê atuação em escolas e nos sistemas penitenciário e de saúde. O objetivo é mudar o conceito de violência banalizada nessas localidades, além de combater o racismo.

Dados da Secretaria-Geral da Presidência mostram que os jovens foram vítimas de 57,84% dos homicídios registrados em 2010 no Distrito Federal, sendo que 88,41% eram negros. O órgão informou ainda que em municípios como Novo Gama e Águas Lindas de Goiás, todos os jovens assassinados nesse ano eram negros. Para o secretário Especial de Promoção da Igualdade Racial do DF, Viridiano Custódio, o grande diferencial do Juventude Viva é o foco na comunidade negra das periferias.

“As políticas existentes hoje não têm um conteúdo étnico-racial. São políticas que não trabalham a questão da especificidade. Temos que trabalhar as questões específicas da população negra, que sofreu muito tempo de exclusão em várias áreas, como educação, trabalho e saúde”. De acordo com Custódio, as cidades do DF com maior violência contra jovens negros são Itapoã, Cidade Estrutural, Ceilândia e Samambaia.

No âmbito do Distrito Federal, o Juventude Viva ainda não tem metas de redução de índices de violência, mas projetos existentes serão incorporados ao plano. A secretária nacional de Juventude, Severine Macedo, destacou que a iniciativa busca resultados a médio e longo prazo, uma vez que trabalha com prevenção à violência, e não repressão. Segundo ela, a meta do governo é, até o final do ano, ter pelo menos um estado de cada região incorporado ao Juventude Viva. O foco é chegar aos 132 municípios do país com maiores índices de mortalidade de jovens negros.

O governador Agnelo Queiroz, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho; e prefeitos de cidades do Entorno do DF participaram do evento de hoje.

 

Edição: Carolina Pimentel

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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