one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Curta-metragem Cidadão de limpeza urbana, Lucas Madureira e Thandara // Exibição: 22 de setembro, 16h. Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro

Imagem:

Compartilhar:

Asseio e conservação concentra profissionais com baixa qualificação, confirma pesquisa

Criado em 14/07/13 14h32 e atualizado em 14/07/13 14h46
Por Isabela Vieira Edição:Andréa Quintiere Fonte:Agência Brasil

Rio de Janeiro -  Composto por cerca de 210 mil profissionais e responsável por um faturamento de R$ 5,5 bilhões por ano, o setor de asseio e conservação avalia que um dos principais desafios para o crescimento da atividade nos próximos anos é a capacitação profissional dos funcionários, cuja maioria maioria são mulheres (92%) e negros (62%), com ensino fundamental incompleto.

A conclusão é da pesquisa A Força do Setor-RJ, lançada pelo Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Rio de Janeiro (Seac-RJ), com dados referentes ao ano de 2012. O documento projeta um crescimento de 13% do setor em 2013, em virtude dos grandes eventos no Rio, mas destaca a dificuldade de superar uma “carência generalizada de formação”.

“Isto [a capacitação profissional] passou a ser uma exigência mercadológica, até porque, sem esta mínima formação (nível fundamental), o empregado não tem como entender tarefas que fazem parte de sua profissão”, destacou o diretor de Relação com o Mercado do Seac-RJ, José Barbosa. Segundo ele, o setor é um dos que mais contrata mão de obra com baixo nível de escolaridade.

Segundo o  presidente da entidade, Ricardo Garcia, por causa da baixa qualificação é necessário  “um enorme e constante esforço de treinamento e retreinamento”. Em 2012, foram investidos entre R$ 14 milhões e R$ 15 milhões em cursos na área. Porém, por causa da alta rotatividade de profissionais, de cerca de 40% ao ano, os gastos são importantes e frequentes.

A média salarial nas atividades de abrangência da pesquisa, como servente, é R$ 1,2 mil, com os benefícios. Na avaliação do presidente do Seac, apesar de “precisar melhorar”, o valor atrai quem trabalha para complementar a renda  familiar. Neste caso, atrai mais as mulheres, que segundo Ricardo Garcia, pela condição cultural, estão “mais qualificadas” e disponíveis para a área de limpeza.

Edição: Andréa Quintiere

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário