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Distrito Federal é a unidade federativa com maior IDH

Criado em 29/07/13 17h41 e atualizado em 29/07/13 18h03
Por Ivan Richard Edição:Nádia Franco Fonte:Agência Brasil

Edificações públicas do Distrito Federal estão em situação precária
Em dois indicadores (renda e longevidade), o Distrito Federal registra índices considerados muito altos de desenvolvimento humano. (Foto: Thiago Melo/Creative Commons)

Brasília – Com os melhores índices de renda, expectativa de vida e educação, o Distrito Federal (DF) é a unidade da federação com maior Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), conforme o Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013, divulgado hoje (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Os estados de Alagoas e do Maranhão têm os índices.

Elaborado pelo Pnud, em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro, o IDHM é resultado da análise de mais de 180 indicadores socioeconômicos, que têm por base os censos do Insituto Brasileira de Geografica e Estatística (IBGE) de 1991, 2000 e 2010. O estudo é dividido em três dimensões do desenvolvimento humano: longevidade, educação e renda. O índice varia de 0 a 1, sendo que, quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano.

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Em dois indicadores (renda e longevidade), o Distrito Federal registra índices considerados muito altos de desenvolvimento humano. A capital do país registrou, em 2010, IDHM geral de 0,824 (muito alto); 0,863 no indicador renda, 0,742, no de educação (alto) e 0,873 no de longevidade. São Paulo aparece logo depois do Distrito Federal, com 0,783 no IDHM geral.

Em duas décadas, o IDHM do Distrito Federal  cresceu 33,77%, ficando abaixo da média de crescimento nacional (47,46%) e igual à média estadual (33,77%). Nesse período, o DF reduziu em 54,17% a distância entre o IDHM e o limite máximo do índice, que é 1.

A renda per capita mensal do DF saltou de R$ 916, em 1991, para R$ 1.715,11, em 2010. Já a expectativa de vida no mesmo período passou de 68,87 anos para 77,35 anos.

A extrema pobreza, medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70, em agosto de 2010, passou de 3,99% em 1991, para 1,19% em 2010. No entanto, de acordo com o levantamento, a desigualdade aumentou. O Índice de Gini passou de 0,62, em 1991, para 0,63, em 2010. Pelo Índice de Gini, zero representa a situação de total igualdade

Com 0,631, o estado de Alagoas ficou com o menor IDHM do país. O percentual é considerado médio entre as faixas de desenvolvimento que variam de muito baixo (0 a 0,49), baixo (0,5 a 0,59), médio (0,6 a 0,69), alto (0,7 a 0,79) e muito alto (0,8 a 1). Em 1991, o estado tinha IDHM 0,370 (muito baixo).

Entre as regiões, o Sudeste, com 1,7%, o Sul, com 1,2%, e o Centro-Oeste, com 0,2%, registram o maior número de municípios com IDHM muito alto, enquanto as regiões Norte e Nordeste não têm cidades nesse faixa de desenvolvimento. A Região Sul, por sua vez, tem o maior percentual de municípios (64,7%) com IDHM alto, seguida pelo Sudeste, com 52,2%, o Centro-Oeste, com 40,8%, o Norte, com 5,6%, e o Nordeste, com 1,9%.

Ainda de acordo com o Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013, a Região Nordeste concentra o maior número de cidades com IDHM considerado baixo, 61,3%, ao todo, enquanto o Norte tem 40,1%, o Sudeste, 4,4%, o Centro-Oeste, 2,1%, e o Sul, com 0,4%.

Os dados detalhados do Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013 podem ser consultado no portal www.atlasbrasil.org.br .

Edição: Nádia Franco

Creative Commons - CC BY 3.0

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