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Rio inaugura 33ª UPP na comunidade do Cerro-Corá

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Rio inaugura 33ª UPP na comunidade do Cerro-Corá

Criado em 03/06/13 14h33 e atualizado em 03/06/13 18h43
Por Agência Brasil Edição:Nádia Franco//O texto foi alterado às

UPP de Cerro-Corá
Rio inaugura 33ª UPP na comunidade do Cerro-Corá (Marcelo Horn/Governo do Estado do Rio de Janeiro)
UPP de  Cerro-Corá: viatura
O patrulhamento de toda a região - Cerro Corá, Vila Cândido, Coroado e Julio Otoni - será feito por 232 policiais militares (Marcelo Horn/Governo do Estado do Rio de Janeiro)

Rio de Janeiro – O governo do estado inaugurou hoje (3) a 33ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na comunidade do Cerro-Corá, no bairro do Cosme Velho, zona sul da cidade. Segundo o governador Sérgio Cabral, que participou da cerimônia, cerca de 4.500 pessoas serão beneficiadas com a entrada dos agentes de segurança na favela. Ao todo, 232 policiais militares vão patrulhar cinco comunidades do bairro. Com a inauguração da nova UPP, completa-se o chamado cinturão de segurança do maciço que liga as regiões da Grande Tijuca, da zona norte até a zona sul.

Sétgio Cabral destacou que a instalação da UPP no bairro do Cosme Velho era necessária também pela proximidade do local com dois dos principais pontos turísticos da cidade, o Cristo Redentor e o Corcovado. "Existiam muitos bandidos que tentavam refugiar-se aqui no Cerro-Corá, e agora eles não terão mais esse esconderijo. A população entendeu essa mensagem e tem colaborado conosco nesse trabalho de denúncia", disse o governador.

Ele comentou os últimos incidentes ocorridos em áreas com UPPs, como o tiroteio no Complexo do Alemão, durante a Corrida da Paz, no último dia 26, e o caso de um turista alemão, ferido cinco dias depois na Rocinha. "Nunca tivemos ilusão de que a retirada dos traficantes dessas localidades seria um processo fácil. A Favela da Rocinha e o Complexo do Alemão, são áreas muito grandes e, para nós, [os últimos incidentes] são tentativas desesperadas de alguns remanescentes do crime, que tentam pôr em cheque a credibilidade desse grande trabalho."

Apesar da chegada do poder público às comunidade cariocas, alguns moradores do Cerro-Corá reclamam da falta de serviços básicos na região. É caso do guia turístico Luiz Cláudio, que mora na comunidade há 50 anos. "A comunidade está uma sujeira só. Não tem limpeza, não tem ação social. O esgoto está correndo a céu aberto. Aqui nunca foi feito nada. Vamos aguardar para ver o que será feito", disse ele.

O capitão da Polícia Militar Jeimison Gonçalves, que comandará a UPP no Cosme Velho, garantiu que medidas serão tomadas para que os moradores do Cerro-Corá tenham todos os serviços básicos à disposição. "Vamos verificar a qualificação dos nossos policiais e checar se ainda existem bandidos na região. O poder público já se instalou. E agora todos nós temos certeza de que a melhoria de vida chegará para esses moradores", afirmou Gonçalves.

O Cerro-Corá está ocupado pela Polícia Militar desde 29 de abril. Na ocasião, 240 homens ocuparam o território em 20 minutos, sem troca de tiros. A ocupação serviu para abrir caminho para a chegada da UPP. O governo estadual estima que mais 40 UPPs sejam instaladas no Rio de Janeiro até o ano que vem.

Edição: Nádia Franco//O texto foi alterado às 18h32 para correção de informação no terceiro parágrafo: um turista alemão foi ferido na Rocinha, e não morto, como tinha sido publicado

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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