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Conheça 10 mitos e verdades sobre a amamentação

Criado em 11/08/15 11h07 e atualizado em 11/08/15 11h17
Por Fundação Abrinq

Existem várias crenças populares acerca da amamentação, que nem sempre correspondem à verdade, pelo menos por aquilo que pode ser comprovado cientificamente. Por isso, separamos 10 mitos e verdades da amamentação, com algumas das dúvidas mais comuns sobre o tema. Confira:

1 - Quanto mais o bebê mamar, mais leite a mãe produzirá
Verdade. O estímulo é fundamental para a produção de leite materno. Quando o bebê começa a sugar, emite uma espécie de mensagem para o cérebro da mãe, que libera os hormônios responsáveis pela produção e condução do leite. O estímulo é tão importante que mesmo ordenhas manuais ou com bombas também ajudam na produção de mais leite.

2 - A criança deve mamar a cada duas ou três horas
Mito. Não há uma regra, e a periodicidade varia conforme o bebê. A única recomendação é que a mãe ofereça o leite em “livre demanda”, ou seja, toda vez em que o bebê sentir fome. Algumas crianças, com o passar das semanas, vão criando seu próprio horário e é comum quererem mamar a cada duas ou três horas, mas é importante que a mãe não restrinja a amamentação caso o bebê prefira mamar em um intervalo maior ou menor de tempo.

3 - É preciso revezar os dois seios para amamentar
Mito. O ideal é que a mãe não interrompa, deixando o bebê mamar à vontade no primeiro seio. Isso é importante porque somente depois de alguns minutos o bebê consegue atingir o leite posterior, uma porção rica em açúcar e gordura que ajuda a criança a se saciar mais rápido e a ganhar peso. Se ele não chega a essa parte, acaba sentindo fome mais rapidamente e tende a acordar várias vezes ao longo do dia para mamar de novo. Caso ele se sacie com somente um seio, pode ser feita a retirada do leite da outra mama, para evitar a dor, e fazer a doação desse material.

4 – Algumas mães produzem um leite mais fraco
Mito. Cada mãe produz o leite adequado para as necessidades de seu bebê. Então, se a criança mama regularmente e está ganhando peso, a mãe pode ficar tranquila. O que acontece é uma confusão, já que o leite materno é menos encorpado e mais claro que o leite de vaca, mas isso não impede que seja rico em nutrientes.

5 - Mamadeira e chupeta interferem no aleitamento
Verdade. Os bicos de chupetas e mamadeiras aumentam o risco de desmame, principalmente se dados precocemente. Além disso, pode ocorrer de o bebê rejeitar o seio materno por ter se acostumado a outro bico. Mesmo depois do desmame, a recomendação é que não se utilizem chupetas e mamadeiras, pois esses produtos prejudicam o desenvolvimento da arcada dentária e o processo de deglutição. O ideal é, conforme a criança for largando o seio materno, fazer a transição para um copo com bico.

6 - Consumir certos alimentos, como cerveja preta ou canjica, aumentam a produção de leite
Mito. Não existem evidências científicas que comprovem que o consumo de determinado alimento ou bebida aumente a produção de leite. Segundo especialistas, com relação à cerveja ou qualquer outra bebida alcoólica, o consumo pode, na verdade, prejudicar a amamentação.

7 - As fórmulas atuais são quase como o leite materno
Mito. As fórmulas que existem no mercado não contêm os anticorpos, células vivas, enzimas, ou hormônios presentes no leite materno. Contêm sim, muito mais alumínio, magnésio, ferro e proteína, o que ajuda o bebê a crescer bem, mas sem muitas propriedades e benefícios gerados à saúde do bebê, pela amamentação.

8 - Estresse e ansiedade prejudicam a produção de leite
Verdade. Quando qualquer indivíduo é exposto a uma situação de estresse, ocorre a liberação de adrenalina no organismo. Na mulher que está amamentando, há grande quantidade de prolactina (hormônio responsável pela produção de leite) circulante. Quando a adrenalina está em alta, a prolactina fica em baixa, e vice-versa. No entanto, essa "diminuição" momentânea causada pelo estresse é reversível. Ou seja, a produção de leite é regularizada quando a mulher fica tranquila.

9 - O tipo de parto interfere na amamentação
Mito. Tanto mulheres que fizeram cesariana, quanto as que tiveram parto normal podem amamentar. O que pode influenciar, no caso de mães que estão sentindo muita dor – devido a problemas de cicatrização, por exemplo –, é que há uma demora maior na descida do leite para os seios. Mas, na maioria dos casos, entre o terceiro e quarto dia após o parto, a mulher já tem leite suficiente para amamentar o bebê normalmente.

10 - Amamentação é um ótimo anticoncepcional
Nem mito, nem verdade. A amamentação aumenta a produção de prolactina, hormônio que inibe a ovulação. Mas vale uma ressalva: o efeito anticoncepcional só vale nos casos em que o bebê mama regularmente – sempre a cada duas ou três horas, todos os dias, inclusive de madrugada. Quando a criança começa a espaçar os horários, a mãe precisa voltar a tomar anticoncepcionais. Hoje, há produtos compatíveis com a amamentação, que podem ser receitados pelo ginecologista.

Creative Commons - CC BY 3.0

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