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Uso dos cinco sentidos ajuda a estimular o bebê
Criado em 02/03/15 09h26
e atualizado em 02/03/15 09h45
Por Fundação Maria Cecília Souto Vidigal
Nos primeiros meses de vida, o bebê começa a entender o mundo, mas de um jeito diferente: por meio dos cinco sentidos. Ele compreende o que está à sua volta por meio de sons, aromas, toque, paladar. É assim que, ativamente, ele constrói a memória de suas experiências, usando todo o corpo, dos pés à cabeça.
Confira algumas dicas para ajudar a criança pequena a fazer descobertas e a sentir-se cada vez mais parte de sua família e comunidade:
Toque mágico – Tocar e ser tocado é essencial para a construção da identidade e do desenvolvimento afetivo. Daí a importância da amamentação, por exemplo, em que há o contato pele com pele e a sensação de aconchego. Para estimular a pele do bebê, use pinceis bem macios, penas, tecidos suaves, de diferentes texturas (seda, cetim, camurça, flanela, tule). Forre o chão com esses tecidos e deite o bebê sobre eles. Incentive-o a rolar. Depois dos seis meses, quando os alimentos sólidos passam a integrar a dieta das crianças, deixe-as colocarem a mão nas frutas, papinha, sucos, gelatinas, para que sintam calor, frio, maciez.
Olhar aguçado – A visão é trabalhada com o tato, já que primeiro o bebê visualiza o que vai pegar ou tocar. Quando nasce, e por algum tempo, a criança enxerga sem foco, embaçado. Nessa fase é bacana estimular a visão com o contraste do preto e branco no lugar de objetos muito coloridos. Depois dos seis meses, ela já enxergará como o adulto. Mostre a ela um objeto e depois entregue-o para que o segure. É importante que sejam objetos de tamanhos, cores e texturas diferentes e apresentados em distâncias e posições diversas para a visualização. Apontar objetos e nominá-los também é um exercício estimulante. Coloque o bebê deitado sob uma árvore, por exemplo, deixando-o observar o que está ao seu redor. Depois mostre e nomine a folha, a flor, o galho, o pássaro…
Na escuta – Falar com o bebê é muito importante para o desenvolvimento da comunicação. Por isso, crie narrativas curtas, mude o tom de voz, cantarole melodias, coloque canções de diversos ritmos para ele escutar. Deixe que ele derrube objetos no chão para prestar atenção nos ruídos que faz. Estimule-o a bater um objeto no outro. É importante, também, intercalar atividades sonoras com momentos de silêncio, já que o excesso de estímulos acaba agitando o bebê.
Narinas espertas – Se o bebê toma banho na creche, vale colocar um cheirinho de hortelã ou lavanda na banheira, assim como aproximar delicadamente o sabonete de suas narinas para que ele sinta o aroma. Os cheiros da comida também são um bom estímulo ao olfato e ajudam a criança a aceitar melhor os alimentos. Em borrifadores de roupa, coloque chás de camomila, erva-doce, erva cidreira e brinque de chuva cheirosa com o bebê.
Todos os gostos – para estimular o paladar do bebê, depois dos seis meses de vida, é importante deixar que experimente frutas (sempre descascadas e bem lavadas) e prove alimentos com texturas diferentes, que também contribuem ao desenvolvimento da mastigação. Na cozinha da creche, valem receitinhas sem sal, mas com temperos naturais, inofensivos à criança, para dar sabor aos alimentos.
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