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Método Khan propõe revolução no ensino por meio de aulas disponibilizadas na internet
Criado em 17/01/13 09h21
e atualizado em 17/01/13 11h09
Por Adriana Franzin
Fonte:Agência Brasil
Ele começou ajudando primos que moravam em uma cidade distante pela internet. Teve a ideia de colocar o vídeo com sua aula de matemática no Youtube para que as crianças pudessem consultar quando precisassem. Outros estudantes viram o vídeo e comentaram o quanto foram ajudadas por ele. Mais vídeos sobre variados assuntos foram sendo disponibilizados. As aulas viraram uma febre na internet e o professor Salman Khan se tornou ícone de uma nova estratégia educacional.
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Hoje, o ex-analista de mercado financeiro, tem o objetivo de revolucionar o ensino invertendo o modelo tradicional. Em vez de serem apresentados a um novo conteúdo na escola, os estudantes aprendem em casa, pela internet, e fazem os exercícios para fixar o conteúdo dentro da sala de aula, com a ajuda do professor.
Os exercícios propostos são interativos e as aulas, interessantes. A tela do computador substitui o quadro negro e a linguagem, leve e divertida, atrai a atenção dos alunos. A nova estratégia já conquistou cerca de 43 milhões de estudantes em todo o mundo, de acordo com dados da Khan Academy, a organização não governamental fundada em 2010 pelo educador. As aulas de diversas disciplinas, principalmente de Matemática, Física, Química e Biologia, foram traduzidas em dez idiomas, incluindo o português. Confira aqui.
No Brasil, a Fundação Lemann é a responsável pela tradução dos vídeos de Khan e sua divulgação em 200 escolas no estado São Paulo, por meio de uma parceria firmada com o governo federal. Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a intenção é levar os vídeos aos professores de escolas públicas em todo o país. Assista à reportagem da TV Brasil sobre o encontro do professor Khan com a presidenta Dilma Rousseff ontem (16).
As aulas do professor Khan são disponibilizadas gratuitamente na internet e têm cerca de 6 milhões de acessos mensais. Elas podem ser consultadas na página da Fundação Lemann e, também, pelo Portal do Professor, do Ministério da Educação.
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