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Granja Comary, em Teresópolis, base da Seleção Brasileira de Futebol durante a Copa

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CBF pode retirar centro de treinamento da Granja Comary

Criado em 02/09/14 20h09 e atualizado em 02/09/14 20h39
Por Portal EBC*

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aventou hoje (2), em nota, a possibilidade de mudar o centro de treinamento da seleção da Granja Comary, em Teresópolis (RJ), por causa de um empreendimento imobiliário em construção na região. O terreno de entorno do centro de treinamento é alvo de um loteamento da empresa Sanfebra Empreendimentos e pode ameaçar a preservação ambiental natural da região, defende a entidade.

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A Confederação faz um apelo público às autoridades para que se impeça a implantação do loteamento imobiliária na região. Para a CBF, “o morro da Granja, se mantida a vegetação, constitui a proteção natural contra enxurradas que atingiriam as edificações na área do lago (da Granja)”. A entidade alerta a possibilidade de que com a destruição da cobertura vegetal a região possa ser ameaçada pelas cotidianas chuvas da região Serrana, “trazendo ruínas e devastação à Granja”.

O empreendimento está situado na zona de amortecimento do parnaso, no entorno do parque Estadual dos Três Picos e do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, em uma região de vegetação típica de Mata Atlântica. O centro de treinamento da seleção funciona na Granja Comary desde 1985, e passou por uma reforma no valor de R$15 milhões para a preparação da equipe que disputou a Copa de 2014.

Em 2011, em consequência de deslizamentos causados por chuva forte, houve mais de 900 mortes na região serrana, dos quais mais de 400 em Teresópolis, além de famílias desabrigadas no município. “Ainda não saiu da memória das populações serranas, incluindo Teresópolis, a imagem da calamidade causada pelas chuvas ocorridas em anos recentes e os consequentes deslizamentos de terra, que custaram centenas de vidas”, lembrou o presidente em nota.

A prefeitura de Teresópolis informou em nota que não há autorização para obras no local. Segundo a prefeitura, "o terreno está em área de amortecimento de duas unidades de conservação nas quais as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre as unidades ambientais”.

A administração municipal afirmou que o terreno foi embargado em janeiro por remoção da vegetação nativa. A prefeitura ainda esclareceu que em julho foi iniciado um “um processo de desmembramento e remembramento do terreno”. A fiscalização ambiental da prefeitura esteve no local, na manhã de hoje, e verificou que atualmente não há nenhuma atividade de desmatamento ou de construção na referida área, e que a mata permanece intacta.

Com informações da Agência Brasil e da CBF

Creative Commons - CC BY 3.0

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