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Muryatan Barbosa fala sobre conceitos e rupturas na historiografia africana
Criado em 19/10/12 10h52
e atualizado em 07/07/16 15h04
Por EBC
Fonte:EBC
O historiador, Muryatan Barbosa, elogia a publicação da Coleção História Geral da África pela perspectiva africana da própria história da África enquanto prerrogativa historiográfica. Barbosa, que estuda o assunto há três anos, como tese de doutorado, diz que a publicação tem três grandes méritos.
O primeiro que o historiador ressalta é a qualidade científica indiscutível, com participação de alguns dos maiores historiadores do século XX, todos concordando sobre assuntos diversos. O segundo elogio que Muryatan faz à publicação é que a obra garantiu voz aos historiadores africanos, para que tenham, para a posteridade, suas opiniões respeitadas e validadas em suas perspectivas africanas.
O terceiro método destacado pelo historiador é a construção da História da África sob a própria perspectiva africana. Para ele, a investigação começa pela África e sempre que possível, deve enfatizar os fatores internos para explicação histórica do continente. Barbosa explica que essa é a tendência hegemônica, internalista, que se opõe aos fatores externos para explicação da história da África.
Em oposição, os externalistas ganham respaldo na escrita de História Geral da África em assuntos como a discussão sobre expansão muçulmana e tráfico escravista, presentes nos volumes três, seis e oito da coleção.
Confira o discurso de Muryatan Barbosa:
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