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Dominguinhos presta homenagem a Luiz Gonzaga.

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Afilhado de Gonzaga, Marcos Farias mostra a sanfona do Rei do Baião na Rádio Nacional

Criado em 14/12/12 14h30 e atualizado em 05/01/15 12h16
Por Anderson Falcão Fonte:Portal EBC

Brasília - A promessa veio mesmo antes de Marinês e Abdias Oito Baixos pensarem em ter uma criança: “Quando vocês tiverem um filho, quero ser o padrinho”, disse Luiz Gonzaga à dupla de artistas que na década de 50 cruzava o nordeste se apresentando como “Patrulha de choque do Rei do Baião”.

Quando chegou o bebê, no auge da carreira da cantora recifense Marinês, a promessa foi cumprida. Gonzaga e sua esposa Helena batizaram o pequeno Marcos Farias, que dali a poucos anos já arriscaria os primeiros acordes na sanfona.

Em visita às Rádios EBC, Farias contou ao Portal EBC histórias de família: a amizade dos pais com Luiz Gonzaga, a relação com o padrinho, além, claro, de tocar acordeom e conhecer o instrumento que Gonzaga utilizava nas freqüentes passagens pela capital federal.

“Meu pai influenciou muito a pegada do Gonzaga na sanfona. Eram muito próximos e tocavam parecido”, avalia Farias. Sua mãe, conta, deixou Luiz Gonzaga “de queixo caído” quando a viu cantando pela primeira vez. Confira no vídeo abaixo outras histórias de Gonzaga que Marcos aprendeu em casa.

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Hoje, Marcos Farias também é músico e produtor. Nas últimas décadas, trabalhou ao lado de toda a geração de filhos musicais de Gonzagão, como Elba Ramalho, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo e Dominguinhos. Aliás, foi justamente o sanfoneiro de Garanhuns o responsável pela participação do jovem Marcos em um disco do Rei do Baião. Mesmo que nem Gonzagão ou o próprio Dominguinhos soubessem disso. O afilhado gravou escondido, como conta no vídeo abaixo.

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Na visita aos estúdios das Rádios EBC, Farias conheceu um instrumento que faz parte do acervo e da história da empresa. A sanfona que Luiz Gonzaga utilizava a frente da Orquestra da Rádio Nacional AM de Brasília foi recuperada por ocasião do centenário de Luiz. Um modelo italiano de acordeom, com os famosos 120 baixos que Gonzagão tanto explorou.

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Marcos Farias lembrou ainda de um episódio marcante para Luiz Gonzaga na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, de onde chegou a ser funcionário. Com canções simples e contagiantes, Gonzaga conquistou grande público assim que propagou a música que produzia pelos autofalantes da Nacional. Mas para ter o respeito de músicos e maestros ilustres da rádio, como Radamés Gnatali, Gonzagão caprichou no choro que batizou como Treze de Dezembro, data de seu nascimento. E desafiou a orquestra a acompanhá-lo. Além da história, você confere no vídeo abaixo a canção no acordeom de Marcos Farias.

Creative Commons - CC BY 3.0 -
Creative Commons - CC BY 3.0

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