Campus Party é celeiro de novas ideias ligadas à tecnologia

Mais do que um espaço de palestras e de conexões rápidas de internet, a Campus Party é um espaço para novas ideias relacionadas à tecnologia. Já na abertura do evento, ocorrida nesta segunda-feira (28), o diretor Mario Teza afirmou que a CP é o “Vale do Silício brasileiro”. A prova disso é a quantidade de ações para fomentar novas ideias que surgem a cada edição do evento.

Em 2013, uma dessas ações é a Hackathon, que será promovida pelo Sebrae. “A gente vai fazer uma primeira experiência. Durante 17 horas, os desenvolvedores vão poder criar aplicativos e outros produtos usando software livre. Eles chegarão ao espaço e tentarão criar uma novidade”, explica Márcio Britto, coordenador de projetos do serviço.

A intenção do Hackathon é fazer os desenvolvedores “quebrarem a cabeça” para produzir algum aplicativo na Campus Party. Mas a história mostra que não é preciso um criar um brainstorm de 17 horas para ter uma boa ideia durante uma edição do evento.

Para a jornalista Jacqueline Lafloufa, bastou olhar uma necessidade e criar o “Classificados Campus Party Brasil”. Por meio do Tumblr, ela abriu um espaço para compras, vendas e trocas de campuseiros. De acordo com a página, a iniciativa não tem fins lucrativos. Criada em 2012, já tem anúncios na edição desse ano da CP.

Outra iniciativa que nasceu na Campus Party é o encurtador de postagens em redes sociais migre.me. Criado pelo programador Jonny Ken durante a CP 2009, o site se tornou um dos serviços mais populares do gênero no país.

Para esse ano, alguns campuseiros já estão se preparando para lançar novidades. O programador Ibrahim Cesar lançou na Campus Party a Influentio, uma social commerce. A expectativa é de que a novidade faça justamente o que se espera da Campus Party (segundo Mario Teza): elevar o Brasil à quinta potência.