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Protestos contra o governo têm pouca adesão no exterior

16/08/15 15h45

Enquanto milhares de pessoas começaram a sair às ruas em mais de 200 cidades em protesto contra a presidente brasileira Dilma Rousseff neste domingo (16), algumas manifestações também foram realizadas fora do país. No entanto, a mobilização em locais como Paris e Londres teve pouca adesão popular, reunindo apenas algumas dezenas de participantes.

Acompanhe as informações sobre as manifestações de 16 de agosto

Apesar dos chamados lançados nas redes sociais durante a semana, menos de 20 pessoas estavam reunidas diante da embaixada do Brasil em Paris, às margens do rio Sena, no meio da tarde deste domingo. Carregando cartazes, os poucos participantes não eram afiliados aos movimentos Brasil Livre, Revoltados Online ou Vem Pra Rua, que organizam o protesto nas cidades brasileiras, mas fizeram questão de demonstrar sua oposição à política da presidente Dilma Rousseff.

Já em Londres, cerca de 80 pessoas se reuniram no centro da cidade. Além de bandeiras, o protesto londrino contou com a presença de um Porsche, na qual um cartaz marcava R$ 40 mil, uma alusão do proprietário à diferença de preço do veículo no Brasil e no Reino Unido.

Outro manifestante trouxe um cartaz com os dizeres "Eu não quero viver em outro país, eu quero viver em outro Brasil". A manifestação na capital inglesa durou cerca de duas horas.

Brasileiros que vivem fora do país ou que estavam em férias no exterior também saíram às ruas em protestos realizados em Dublin, na Irlanda, em Roma e Milão, na Itália, na cidade do Porto e em Lisboa, em Portugal, em Berlim e Frankfurt, na Alemanha.

Na América do Norte, Miami, Nova York, Seattle e Washington, nos Estados Unidos, e Toronto, no Canadá, também realizaram manifestações. Brasileiros também se reuniram para protestar em Sydney, na Austrália.

Repercussão na imprensa

A imprensa internacional também se mobilizou e está dando destaque para as manifestações. Reportagens em praticamente todos os jornais e emissoras de rádio e televisão, além de entrevistas com especialistas e cientistas políticos analisam a situação atual da presidente brasileira, que enfrenta uma onda de protestos que, pela primeira vez, conta com o apoio oficial da oposição. 

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