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Chanceler alemã Angela Merkel toma posse para terceiro mandato

17/12/13 11h08
A chanceler alemã, Angela Merkel (Dirk Vorderstraße/CC)

Brasília – A chanceler alemã, Angela Merkel foi formalmente empossada hoje (17) para o terceiro mandato com o apoio de uma ampla coligação de partidos. A coalizão formada pela União Democrata-cristã (CDU), de Merkel, pelo Partido Social-democrata (SPD), e pela União Social-cristã (CSU) detém 505 assentos dos 631 assentos do parlamento, o que garante folgada maioria ao governo.

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Nesta administração, o partido de Angela Merkel ficou com cinco pastas do Executivo e com a chancelaria; o SPD ficou com seis ministérios e a CSU, com três.

Na composição do executivo destaca-se a continuação de Wolfgang Schaeuble, da CDU, nas Finanças. O partido da chanceler ficou também com a Defesa, ocupada pela primeira vez por uma mulher, Ursula Von der Leyen; com o Interior (Thomas de Maizière), a Saúde (Hermann Grohe) e a Educação (Joanna Wanka).

O líder do SPD, Sigmar Gabriel, é o vice-chanceler e acumula os ministérios da Economia e da Energia. O partido ainda tem as pastas dos Negócios Estrangeiros (Frank Walter Steinmeier), do Trabalho (Andrea Nahles), do Ambiente (Barbara Hendricks), da Justiça (Heiko Maas) e da Família (Manuela Schwesig).

Entre as novidades na composição do novo governo estão a entrada para a secretaria de Estado do Trabalho de Joerg Asmussen, membro alemão do Conselho Eletivo do Banco Central Europeu (BCE), e da primeira mulher de origem turca em um governo alemão, Aydan Oezuguz, para a secretaria de Estado das Migrações, Refugiados e Integração.

Os ministros da CSU, o outro partido da coalizão, são Alexandre Dobrindt (Transportes e Infraestrutura Digital), Hans-Peter Friedrich (Agricultura) e Gerd Mueller (Cooperação Económica e Desenvolvimento).

O partido de Angela Merkel obteve vitória nas eleições gerais, em setembro, com 41,5% dos votos, mas não conseguiu maioria. Seu aliado anterior no governo, o Partido Liberal (FDP), não elegeu nenhum deputado. A CDU iniciou então negociações para uma grande coligação com o SPD, que teve o seu pior desempenho eleitoral (com 25,7% dos votos).

* Com informações da Agência Lusa   //   Edição: Denise Griesinger
 

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