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Mursi pede resistência de egípcios a golpe de Estado

03/07/13 17h48
Agência Brasil
O presidente do Egito, Mouhamed Mursi, durante cerimônia de assinatura de atos, no Palácio do Planalto (Wilson Dias/ABr)

Brasília  – O presidente egípcio, Mouhamed Mursi, disse hoje que houve um golpe de Estado no país, após o chefe das Forças Armadas ter anunciado seu afastamento do poder.

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"As medidas anunciadas pelo comando das Forças Armadas representam um golpe de Estado, rejeitado categoricamente por todos os homens livres do nosso país", escreveu no Twitter, conforme a agência Lusa

“Mursi, na posição de presidente e comandante Supremo das Forças Armadas, pede a todos os cidadãos – civis ou militares – que respeitem a Constituição e não respondam a este golpe”, diz nota da presidência do Egito, segundo a BBC Brasil.

Em pronunciamento na televisão, o chefe das Forças Armadas, general Abdel Fattah Al Sissi, anunciou que Mursi foi deposto e que o país será liderado pelo presidente do Conselho Constitucional, Adly Mansour. A Constituição foi suspensa e as eleições presidenciais serão antecipadas.

“As Forças Armadas consideram que o povo do Egito está nos pedindo apoio, não para tomar o poder ou governar, mas servir ao interesse público e proteger a revolução. Essa é a mensagem que os militares receberam de todos os cantos do Egito”, disse Sissi.

Após o anúncio, manifestantes concentrados na Praça Tahrir, no centro do Cairo, comemoram a saída de Mursi, eleito há um ano após a queda de Hosni Mubarak em 2011.

* Com informações das agências Lusa e BBC Brasil

Edição: Carolina Pimentel

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