Mais duas pessoas são detidas no assassinato de soldado em Londres

Londres - Mais duas pessoas, um homem e uma mulher, foram detidas hoje (23) por cumplicidade na morte de um soldado britânico esfaqueado na quarta-feira em uma rua de Londres, anunciou a polícia. Um homem e uma mulher, ambos de 29 anos, foram detidos "por cumplicidade no assassinato" e estão sendo interrogados em instalações da polícia, em Londres, segundo um comunicado da Scotland Yard.

Os dois suspeitos da autoria do ataque ao militar, dois homens, de 22 e 28 anos, que estão hospitalizados, foram feridos e detidos na quarta-feira no local do crime, pouco depois de terem cometido o assassinato. A vítima foi identificada como Lee Rigby, um soldado de 25 anos que combateu no Afeganistão.

Em uma tentativa para acalmar a população, a polícia britânica anunciou ainda que após o ataque vai colocar nas ruas de Londres 1.200 polícias suplementares. “Mais 1.200 polícias vão circular por toda a capital em locais-chave, entre os quais templos religiosos, transportes públicos e zonas de grande afluência”, anunciou a Scotland Yard.

Os serviços do gabinete do primeiro-ministro britânico anunciaram, na quarta-feira à noite, que a segurança tinha sido reforçada em frente a todas as casernas militares de Londres e que tinham também sido enviados polícias para o bairro de Woolwich, no sudeste da capital britânica, onde ocorreu o homicídio.

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Na quarta-feira à tarde, dois homens, supostamente dois radicais islâmicos de nacionalidade britânica, mataram com uma arma branca um soldado britânico de 25 anos que serviu no Afeganistão e, logo a seguir, justificaram o seu ato em um vídeo amador gravado por um transeunte dizendo que “os soldados britânicos matam muçulmanos todos os dias”.