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Zona euro tem excedente de 13,7 bilhões na balança comercial de novembro

15/01/13 09h58
Números do ano passado mostram recuperação face aos 4,9 bilhões registrados no mesmo mês de 2011 (Lou Saikofish/Creative Commons)

Bruxelas, 15 jan (Lusa) - A zona euro registrou, em novembro de 2012, um excedente de 13,7 bilhões de euros no comércio internacional de bens, uma recuperação face aos 4,9 bilhões registrados no mesmo mês de 2011, revela nesa terça-feira o gabinete oficial de estatísticas da União Europeia (UE), Eurostat.

Ainda de acordo com os número atualizados, entre outubro e novembro de 2012 as exportações da zona euro, corrigidas de variações sazonais, aumentaram 0,8%. Já as importações diminuíram 1,5%.

Em relação ao conjunto dos 27 Estados-membros da UE, as estimativas apontam para um déficit de 1,7 bilhões de euros na balança comercial com o resto do mundo, contra um déficit de 9,3 bilhões no período homólogo de 2011.

Na UE, as exportações corrigidas de variações sazonais aumentaram 1,1% de outubro para novembro e as importações baixaram 3,0%.

Entre janeiro e outubro do ano passado, a Alemanha, a Holanda e a Irlanda foram os Estados-membros que registraram os maiores excedentes na balança comercial: 157,7 bilhões de euros, 41 bilhões de euros e 35,6 bilhões de euros, respectivamente.

Já o Reino Unido (-139,8 bilhões de euros), a França (69,1 bilhões de euros), a Espanha (-29,3 bilhões de euros) e a Grécia (-13,2 bilhões de euros) foram os países com maiores déficits.
Portugal registou um déficit de 9,1 bilhões de euros no conjunto dos nove primeiros meses do ano, um valor que compara com um déficit de 14,2 bilhões de euros observado no mesmo período de 2011.

O Eurostat adianta ainda que, entre janeiro e outubro de 2012, as exportações da UE aumentaram para a maioria dos seus principais parceiros, em comparação com o mesmo período de 2011, à exceção das vendas para a Índia (-5%) e para a Suíça (-3%).

Os maiores aumentos foram registrados nas exportações para a Coreia do Sul (18%), a Rússia (16%), o Japão (15%), bem como para os Estados Unidos (14%) e Brasil (135).

No que respeita às importações dos 27 Estados-membros, os maiores crescimentos foram observados nos bens provenientes da Suíça (15%), dos Estados Unidos e Noruega (ambos com 9%), enquanto as maiores quedas foram registradas nos produtos vindos da Índia (-8%) e do Japão (-6%).

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