Compartilhar:

Brasil registra nível mais baixo da Selic, mas PIB desacelera no fim do ano

12/12/12 11h19
Priscila Ferreira
(Foto: Receita Federal)

O mês de maio foi marcado, na economia, pelo corte do Banco Central (BC) na Selic,  que serve como referência para as demais taxas do mercado. Foi o nível mais baixo da Selic, desde que a atual política monetária foi adotada, no início de 1999. O menor patamar anterior (8,75%) vigorou de 23 julho de 2009 a 28 de abril de 2010.

A receita liberou, em julho, o maior lote do Imposto de Renda da história: o valor total das restituições chegou a R$ 2,6 bilhões. Do exercício de 2012, foram creditadas restituições para um total de 2.433.190 contribuintes, corrigidas em 2,38%.

Em 2012, o governo federal lançou vários pacotes de apoio à indústria, com a finalidade de segurar a ameaça de demissões do setor. Apesar das medidas anunciadas, o resultado não teve efeito significativo na produção industrial. Entretanto, o anúncio da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que incentivou fabricantes e consumidores de automóveis, linha branca, móveis e materiais de construção, foi o mais aguardado pelos brasileiros. Isso teve reflexo direto no segmento automotivo: em agosto, as vendas de veículos bateram recorde histórico porque foram estimuladas pela expectativa de aumento no imposto. Saiba mais:

 

Creative Commons - CC BY 3.0 -

O valor do dólar aumentou ao longo do ano e, segundo o governo, a moeda americana deve se manter nesse patamar alto. A justificativa é que o valor elevado do câmbio freia os gastos dos consumidores brasileiros no exterior e em relação aos produtos importados.

Quando o assunto refere-se ao Produto Interno Bruto (PIB), a notícia foi desanimadora no segundo trimestre deste ano: houve o crescimento de apenas 0,4% na economia; foi o pior resultado desde 2009.

Veja a cobertura completa sobre economia aqui

Compartilhar: