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Chefes de missões olímpicas conhecem estruturas para os Jogos Rio 2016

20/08/15 18h47
Akemi Nitahara

Terminou hoje (20) no Rio de Janeiro o Seminário de Chefes de Missão dos Jogos Rio 2016. Desde segunda-feira, representantes de 201 delegações olímpicas se reuniram com o comitê organizador para tirar dúvidas sobre a logística durante o mega evento esportivo e também conheceram algumas instalações olímpicas, como a vila dos atletas.

De acordo com o diretor de Relações com Confederações Nacionais do Comitê Rio 2016, Mário Cilenti, os delegados também são recebidos em reuniões individuais e têm saído satisfeitos com a organização.

“Isso aqui acontece em todos os jogos olímpicos. Tem que acontecer obrigatoriamente um ano antes dos jogos, e durante o período dos jogos, porque uma das coisas que eles querem ver é a situação climática da cidade. A gente preparou para eles um dossiê dois meses atrás, com mais de 300 páginas, com todos os detalhes, agora basicamente a gente continua explicando todos os detalhes”.

Cilenti explica que cerca de 70 comitês olímpicos já haviam visitado o Rio anteriormente, mas para 130 esta foi a primeira oportunidade. “São comitês olímpicos muito pequenos e provavelmente vai ser a única vez deles no Rio antes dos jogos, então para eles é fundamental esses três, quatro dias para absorver tudo e entender a logística da cidade e poder repassar para seus países. Eles estão procurando os detalhes, fizeram mais de 200 perguntas, como 'a que horas sai o ônibus para a cerimônia de abertura no Maracanã?' Tem detalhes que a gente ainda não tem, mas teremos o momento para informar”.

O representante de Angola, Mario Rosa de Almeida, diz que já esteve no Rio de Janeiro três vezes para cuidar da preparação para os jogos e gostou do que viu.  “O que o Rio fez essa semana aqui é uma demonstração de que os jogos vão ser um sucesso total. Sob todos os pontos de vista, a maioria das obras vai estar pronta em mais ou menos seis meses, do ponto de vista da organização, a maneira como os voluntários se posicionaram, a maneira como o comitê organizador respondeu as questões que foram colocadas. Essa é a minha sexta missão de jogos olímpicos e nos sentimos agradavelmente surpreendidos pela maneira como o Rio de Janeiro apreendeu e nos facilitou a vida”. Angola deve trazer 36 atletas.

Chefe da missão do Catar, Mohammed Al-Fadhala, esteve pela segunda vez no Rio e parabeniza a hospitalidade do país e do comitê.  “Primeiro que como chefe temos que ver a hospitalidade para todos nós, do comitê organizador e do país. A vila olímpica está perto de 90% das obras prontas, assim como os locais das competições, nós visitamos os lugares, estão em nível muito avançado. Estamos muito felizes”. A expectativa do Catar é ter sete ou oito atletas nos jogos.

Está prevista a participação de 206 países nos jogos. O chefe de missão é a pessoa no comitê nacional responsável pela delegação que participa do evento. Ele é o interlocutor no país-sede entre os atletas e todas as confederações locais, reunindo todas as informações necessárias para repassar à delegação.

 

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