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Marcha em defesa da Petrobras e da reforma política segue para o centro de SP

13/03/15 18h13
Camila Boehm e Elaine Patrícia Cruz

 

Manifestantes que participaram de uma assembleia de professores paulistas no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e de um protesto em frente ao prédio da Petrobras, na Avenida Paulista, se reuniram em um ato unificado e seguem pela Rua da Consolação. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 9 mil pessoas participam do ato. Os organizadores estimam que há 40 mil.

As manifestações integram o Dia Nacional de Luta em defesa dos direitos dos trabalhadores, da democracia, da Petrobras e pela reforma política. Por volta de 17h30, o grupo de manifestantes fechou um das pistas, no sentido centro.

Durante o percurso, os manifestantes gritaram “Fica, Dilma”. A previsão, de acordo com os organizadores, é que a marcha seguirá até a Praça da República, no centro da capital. Entre outros movimentos sociais e sindicais, o ato reúne integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e da União Nacional dos Estudantes (UNE).

Manifestantes se concentram em frente ao prédio da Petrobras, na Avenida Paulista, antes de ato em defesa da estatal, dos direitos dos trabalhadores, da democracia e da reforma política (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O representante da da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antonio de Moraes, destacou a unidade dos protestos que ocorrem hoje em várias capitais do país. “Trabalhadores do campo e da cidade dizem que paralisar a Petrobras é paralisar o Brasil. São cerca de 1,5 milhão de empregos que giram em torno da indústria do petróleo. Entregar o pré-sal é um crime e o povo não permitirá”. Para ele, é preciso apurar e punir os responsáveis pelos esquemas de corrupção na empresa.

O presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Adilson Araújo, disse que o ato é em defesa da governabilidade e pelo direito constitucional de manutenção da presidenta Dilma Rousseff na Presidência. “A classe trabalhadora compreende que é necessário ganhar as ruas. Nós temos, sim, o compromisso de disputar nesse Congresso mais conservador uma agenda positiva, uma agenda que permita fazer com que o Brasil dê continuidade ao ciclo mudancista iniciado por Lula [Luiz Inácio Lula da Silva]”.

 

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