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Saiba mais sobre a ginástica de trampolim, um dos esportes dos Jogos Olímpicos

01/07/16 19h51
Redação

Modalidade mais nova da ginástica, a ginástica de trampolim faz parte dos Jogos Olímpicos desde Sydney 2000. A ginástica divide-se em quatro tipos de provas: trampolim individual, trampolim sincronizado, duplo mini-trampolim e tumbling. Apenas a prova individual é disputada nas Olimpíadas.

Os professores de educação física George Nissen e Larry Griswold construíram o primeiro trampolim moderno, em 1934, na Universidade de Iowa, nos Estados Unidos. O equipamento era inicialmente utilizado para treinar astronautas e para desenvolver e aprimorar habilidades acrobáticas requeridas em outros esportes, como mergulho, ginástica e esqui estilo livre.

Cada participante realiza duas séries de dez elementos cada, com saltos simples, duplos e triplos, com ou sem piruetas. A competição acontece em ginásios fechados e os saltos podem chegar a oito metros de altura.

Os atletas da ginástica de trampolim não podem competir descalços e devem usar meias ou sapatilhas especiais. Nos Jogos Olímpicos Rio 2016, a ginástica de trampolim ocorrerá na Arena Olímpica, na Barra da Tijuca.

Os movimentos são julgados por um júri de oito árbitros, que avaliam as notas de acordo com a execução, o nível de dificuldade e o tempo de voo de cada atleta. As séries caracterizam-se pela altura, elementos com rotação para frente e para trás, com ou sem piruetas, além de saltos verticais.

Os oito melhores na fase eliminatória passam para a grande final. Na decisão, os ginastas estão livres para criar suas próprias séries, sem precisar passar pelas rotinas obrigatórias.

A China é a maior campeã olímpica na modalidade, com três medalhas douradas - duas no masculino (2008 e 2012) e uma no feminino (2008). Rússia, com duas conquistas, Ucrânia, Alemanha e Canadá completam a lista dos países que já subiram no lugar mais alto do pódio.
O esporte contava com federação própria, fundada em 1964, mas que acabou integrada à Federação Internacional de Ginástica (FIG) em 1999. Com isso, a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) passou a ser responsável pela modalidade no nosso país.

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