Clássico francês comemora 70 anos

Um dos mais populares livros do mundo, O Pequeno Príncipe está completando 70 anos. A obra chegou ao Brasil dois anos após sua estreia mundial e conquista até hoje fãs de todas as idades.

No texto, o principezinho deixa a sua casa, o asteroide B 612, e visita outros planetas, onde moram personagens solitários, como a raposa e o geógrafo. Os encontros passam uma mensagem de amizade.

O professor Thiago Leite tatuou no braço a frase O essencial é invisível aos olhos, em francês.   Extraída de O Pequeno Príncipe, a escrita significa para ele, a falta de preconceitos. “Ela remete ao fato de simplesmente não dar valor à imagem das coisas, mas enxergar com o coração”, define.

À primeira vista, é uma história para crianças, encontrada nas sessões infantis das livrarias. Mas a viagem que o pequeno príncipe faz no livro, leva também os adultos a refletirem sobre o que é importante na vida. “É tanto para crianças – por causa das histórias fantásticas –  como para o adulto retornar um pouco à sua infância”, acredita a professora Graziele Passos.

O clássico francês já serviu de inspiração para desenhos e peças de teatro. Encenada recentemente em Brasília, uma delas conta um pouco da história de Saint-Exupéry, o piloto e autor do livro.  Durante a apresentação, diferentes gerações de admiradores descobriram um pouco mais sobre o criador. Rodeado por um mistério, Exupéry desapareceu em um acidente de avião um ano depois da primeira edição de O Pequeno Príncipe.

Sobre o autor, a historiadora de arte Heloísa Estada analisa: “Ele sempre tinha uma postura para frente, olhando para o bem, fazendo com que a bondade fosse executada”.

O livro que completa 70 anos de idade, foi traduzido em mais de 150 idiomas.