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Unicef diz que quase 50 milhões de vidas foram salvas desde 2000

11/09/15 10h04
Edgard Júnior

O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, afirmou que 48 milhões de vidas de crianças foram salvas desde 2000.

O documento diz que isso foi resultado do compromisso dos países para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e da ação dos líderes para fazer do salvamento de crianças uma prioridade política.

Unicef diz que quase 50 milhões de vidas foram salvas desde 2000, por ana.lira

Agenda 2030

O Unicef declarou que se a comunidade internacional acelerar os progressos realizados na área e seguir a nova agenda de desenvolvimento sustentável, será possível salvar mais 38 milhões de vidas de crianças até 2030.

A nova agenda será aprovada no fim deste mês em uma conferência na sede da ONU, em Nova York.

Segundo o relatório, alguns dos países mais pobres do mundo demonstraram que reduções significativas nos índices de mortalidade infantil podem ser atingidas apesar dos obstáculos.

O Unicef explica que 24 dos 81 países de baixa e baixa-média rendas conseguiram alcançar as metas do milênio de redução da mortalidade infantil em dois terços. Entre eles estão; Camboja, Etiópia, Bangladesh e Uganda.

África Subsaariana

Nos últimos 15 anos, 21 nações da região da África Subsaariana reverteram a tendência de alta mortalidade ou, pelo menos, triplicaram os avanços comparado com a situação em 1990.

A agência da ONU cita que soluções simples, de alto impacto e de pouco custo contribuíram para a redução das mortes no continente.

O relatório cita cuidados médicos pré-natal e pós-parto; amamentação; distribuição de mosquiteiros; imunização e melhora nos serviços de fornecimento de água e saneamento.

Apesar dos avanços, o documento afirma que o mundo não conseguiu atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio sobre a redução em dois terços das mortes de crianças menores de cinco anos.

Entre 1990 e 2015, calcula-se que 236 milhões de crianças morreram de causas que poderiam ter sido evitadas antes de completarem o quinto ano de vida.

A nova agenda de desenvolvimento sustentável desafia os países a aumentarem os esforços para reduzir a taxa de mortos com menos de cinco anos para 25 para cada 1000 até 2030, o que representa 38 milhões.

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