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Ministério das Cidades discute entrada famílias camponesas no PNHR

04/12/12 23h41
Financiamento para construção das moradias rurais passou de R$ 25 mil para um valor entre R$ 28 mil e R$ 30,5 mil.  (Instituto Centro de Vida (ICV)/Creative Commons)

Brasília – O Ministério das Cidades decidiu adiar para amanhã (5) a apresentação de proposta sobre a inclusão de famílias pobres no Programa Nacional Habitação Rural (PNHR). Depois de passar o dia discutindo soluções para resolver os problemas levantados pelo Movimento Camponês Popular (MCP), o ministério aprovou o aumento do investimento do programa para a construção e reforma de moradias rurais. A Caixa Econômica Federal se comprometeu a contratar as propostas das moradias rurais para o PNHR até o dia 18 de dezembro.

O financiamento para construção das moradias rurais subiu de R$ 25 mil para um valor entre R$ 28 mil e R$ 30,5 mil. Enquanto o investimento em reformas aumentou de R$ 15 mil para um valor entre R$ 17,2 mil e R$ 18,7 mil. Hoje (4) pela manhã, integrantes do MCP ocuparam 13 agências da Caixa nos municípios goianos de Caldas Novas, Catalão, Ceres, Formosa, Goiás, Itapaci, Itapurunga, Jaraguá, Pirenopólis, Pires do Rio, Posse, Rubiataba e Silvânia.


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De acordo com o coordenador nacional do MCP, Altacir Bunde, ainda é necessária a inclusão de famílias camponesas pobres no programa. “O pessoal do campo que está excluído do programa não tem a documentação necessária para entrar [no PNHR] porque não teve condições de regularizar a situação da moradia rural, em propriedade privada”, disse.

O movimento reivindica do governo autorização para que posseiros de terras particulares tenham acesso ao programa. O Ministério das Cidades informou que está em busca de uma solução que dê segurança jurídica aos beneficiários.

 

Edição: Aécio Amado


 

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