Da Agência Brasil
Brasília – A produção nacional de café (arábica e conilon) deve ficar entre 46,5 milhões e 50,1 milhões de sacas de 60 quilos já beneficiadas, informou hoje (9) a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ao divulgar o 1º Levantamento da Safra 2014, feito entre os dias 1º e 14 de dezembro do ano passado.
A safra anterior registrou 49,1 milhões de sacas. Minas Gerais foi responsável por 55,1% da produção nacional, seguida pelo Espírito Santo, com 24,8%.
Segundo a Conab, a maior redução foi observada no café arábica, com queda entre 2% e 8,4%. A diminuição, constataram os técnicos da Conab, pôde ser observada devido à menor área plantada, reflexo do preço da cultura para o produtor, e também pela inversão da bienalidade (prática que se caracteriza por safras altas alternadas com baixas) em algumas regiões, como na Zona da Mata mineira, e pelas adversidades climáticas, como a geada que atingiu o Paraná em 2013.
Já o tipo conilon apresentou aumento entre 5,5% e 16,2% em função da recuperação da produtividade. Na safra anterior, a produção sofreu prejuízos devido à forte estiagem ocorrida no Espírito Santo.
Estimada entre 35 milhões e 37,5 milhões de sacas, a produção de café arábica corresponde a 75,1% do volume total produzido no país, e tem como maior produtor o estado de Minas Gerais, com volume variando entre 25,6 milhões e 27,1 milhões de sacas. No caso do conilon, são 11,5 milhões a 12,6 milhões de sacas, que representam 24,9% do total nacional. O maior produtor é o Espírito Santo, com 8,6 milhões a 9,5 milhões de sacas.
No país, o plantio do café deverá ocupar uma área total de 1,96 milhão de hectares, 3% inferior à safra passada, com redução de 61,04 mil hectares. Minas Gerais concentra a maior área plantada, com 1,01 milhão de hectares, predominando a espécie arábica, com 98,9% do total no estado, correspondente a 54,3% da área cultivada no país.
Edição: Carolina Pimentel
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