Caixa prevê manter projeto de expansão no estado do Rio em 2014

08/01/2014 - 14h32

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A Caixa Econômica Federal vai manter, em 2014, o projeto de expansão da participação no mercado do Rio de Janeiro, disse hoje (7) à Agência Brasil o superintendente regional da instituição no estado, José Domingos Correa Martins. “Nossa perspectiva é de um excelente ano para a Caixa no estado, continuando a trajetória iniciada em 2010”, ressaltou Martins. Segundo ele, o objetivo é levar ao cliente produtos, serviços e atendimento de qualidade.

Em 2012, a Caixa tinha 228 agências no estado e fechou o ano passado com 306. Isso significa aumento de 33% na rede física em dois anos, disse o superintendente. Martins salientou que muitas das novas unidades foram abertas em municípios onde a Caixa tinha somente correspondentes negociais e lotéricos, mas nenhuma agência física.

Para este ano, a meta é manter o crescimento do número de unidades próprias, com a abertura de 20 agências. Para ele, isso vai gerar maior penetração em alguns mercados, além de ampliar o número de empregados, “na contramão do mercado bancário brasileiro. A Caixa foi o banco que, em 2013, em vez de demitir, contratou empregados”, observou.

A Caixa Econômica Federal detém 69% do crédito imobiliário no Brasil. Em 2013, essa modalidade de crédito cresceu cerca de 20%, em comparação com 2012. Para 2014, a expansão deve ficar entre 15% e 20%. Dados fornecidos pela instituição revelam que, até 21 de novembro, foram financiadas 106.376 unidades habitacionais no estado do Rio.

Pelo Programa Minha Casa Minha Vida, do qual a CEF é o principal agente com percentual próximo de 90% de participação, foram contratadas em todo o país mais de 3 milhões de unidades, o que, para Martins, significa mudanças na vida de cerca de 12 milhões de brasileiros. De acordo com Martins, em  2014 encerra-se o segundo ciclo do programa. “Estamos trabalhando na construção de um novo programa para os próximos quatro anos, independentemente do processo de sucessão [presidencial], com uma visão de continuidade das ações", informou.

Edição: Denise Griesinger

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