Marcelo Brandão
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O corpo do cantor Reginaldo Rossi será velado no início da noite desta sexta-feira (20), na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Rossi, de 69 anos, estava em tratamento de câncer de pulmão desde 27 de novembro e morreu na manhã de hoje, no Hospital Memorial São José, no Recife. Geraldo Júlio, prefeito do Recife, cidade natal de Rossi, e Eduardo Campos, governador do estado, decretaram luto oficial de três dias. O enterro será amanhã (21), às 20h, no Cemitério Morada da Paz.
Com cabeleira farta e camisa aberta ao peito, Reginaldo Rossi ganhou o título de “Rei do Brega”e construiu uma carreira de sucesso durante décadas. O primeiro disco, O Pão, foi lançado em 1966. A partir daí, Rossi gravou uma série de sucessos e deixou sua marca na música brasileira. Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme e A Raposa e as Uvas” estão entre os maiores sucessos, mas a marca registrada é a canção Garçom, considerada um dos hinos do estilo brega.
Rossi apostava em canções que falavam da dor de ser traído, desprezado por alguém que amava. Foram 31 álbuns ao longo da carreira, entre músicas inéditas, gravações de shows e coletâneas. No final dos anos 90 do século passado, lançou um álbum ao vivo, que o colocou definitivamente nas rádios e emissoras de televisão de todo o país, conferindo-lhe projeção nacional.
Reginaldo Rossi conquistou 14 discos de ouro, dois de platina, um de platina duplo e um de diamante.
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