Paulo Virgilio
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Chega a 2.563 o número de famílias afetadas pelas chuvas na Baixada Fluminense, região metropolitana do Rio, que estão recebendo atendimento dos órgãos de assistência social de seus municípios. De acordo com balanço divulgado hoje (13) pela Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, a maior parte das famílias desalojadas por causa das chuvas já retornou às suas casas ou foi para a residência de parentes ou amigos.
Em Nova Iguaçu, 1.900 famílias foram atendidas em 36 pontos de apoio, de quarta-feira (11) até hoje. Segundo a secretaria, 40 famílias permanecem em um abrigo no bairro Comendador Soares e outras sete em Vila Cava. Já em Mesquita, das 486 famílias atendidas em três pontos de apoio, nenhuma está em abrigos. Em Japeri, onde 125 famílias, cinco continuam abrigadas na creche do bairro São Sebastião.
Quatro pontos continuam recebendo donativos para as vítimas das chuvas. Na capital, o Abrigo Cristo Redentor, na Avenida dos Democráticos, 1090, em Bonsucesso; em Nova Iguaçu, na Rua Dr. Luís Guimarães, 956 – Centro; em Queimados, no Centro Esportivo Vila Pacaembu, e em Japeri, na Escola Municipal Bernardino de Melo. Alimentos não perecíveis, água potável, colchonetes, roupa de cama e banho e fraldas de todos os tamanhos são os itens mais necessários.
A Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos esclarece que para receber o aluguel social, a renda familiar total não pode ultrapassar o valor correspondente a cinco salários mínimos. Para o cadastramento, é preciso apresentar identidade, CPF, comprovante de residência do imóvel afetado e laudo emitido pela Defesa Civil municipal. As famílias que recebem a Bolsa Família devem apresentar o cartão de inscrição no programa.
Edição: Denise Griesinger
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