Da Agência Brasil
Brasília - O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden chegou hoje (4) à China para uma visita na qual abordará as tensões geradas após a declaração chinesa de uma nova zona de defesa aérea no Mar da China Oriental. Biden chegou de Tóquio, no Japão, e tem uma visita agendada com o presidente chinês, Xi Jinping e o vice-presidente, Liu Yuanchao. Amanhã (5), o norte-americano irá se encontrar com o primeiro-ministro, Li Keqiang.
Antes da chegada do vice-presidente norte-americano, o jornal oficial chinês China Daily publicou em um editorial que Biden não terá êxito caso se limite a repetir as declarações prévias do governo dos Estados Unidos, que, segundo a publicação, são "errôneas" e "parciais". A China acusa os Estados Unidos Unidos de estarem aliados ao Japão.
Ontem (3), o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney informou que o país não aceita a legitimidade das exigências da China sobre a área em questão.
A nova zona de defesa estabelecida pela China inclui as Ilhas Senkaku/Diaoyu, disputadas por ambos Japão e China. Como resultado da declaração da zona, que irritou os países vizinhos e os Estados Unidos, Pequim requer agora que os aviões que sobrevoem a área se identifiquem previamente, anunciem os seus planos de voo e mantenham contato via rádio durante todo o percurso.
Os Estados Unidos informaram que a recomendação às suas companhias aéreas é a de que cumpram os requisitos para evitar incidentes - ainda tenham afirmado que isso não signifique o reconhecimento da zona chinesa. As empresas de transporte do Japão, por outro lado, se recusam a cumprir os procedimentos exigidos pela China.
* Com informações da Agência Lusa
Edição: Valéria Aguiar