Em sessão temática, deputados e senadores debatem sobre recursos para a saúde

19/09/2013 - 12h00

Carolina Gonçalves
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Governo e parlamentares concordam que a área de saúde precisa de mais investimentos. As demandas recaem tanto na falta de profissionais quanto na estrutura precária das unidades de saúde de grande parte do país. Mas, se há consenso sobre a necessidade de garantir mais recursos para o setor, a fonte desses recursos não é consenso e o debate continua.

Deputados e senadores se reúnem na manhã de hoje (19) em sessão temática para discutir as soluções possíveis para o impasse. A reunião marcada para as 11h, vai contar com a presença do ministro Alexandre Padilha que deve contribuir para que as negociações avancem.

No início do mês, a presidenta Dilma Rousseff sancionou a lei aprovada no Congresso que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde. O texto ainda prevê que 50% dos recursos do Fundo Social também sejam investidos nas duas áreas. O governo aposta que em 15 anos, os rendimentos obtidos pelo fundo sejam suficientes para cumprir as metas do Plano Nacional de Educação e da saúde.

Nesta semana, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse que “tudo está em análise” e que o governo vai participar de toda a negociação sobre o tema. “A saúde é fundamental e realmente existe a necessidade de ampliação de recursos e investimentos, mas é como a presidenta diz sempre: quando decide que precisa colocar mais recursos, também temos obrigação de saber de onde o dinheiro virá”, afirmou Ideli.

Essa será a segunda sessão temática do Congresso Nacional. Na primeira reunião, que ocorreu no final do mês passado, deputados e senadores discutiram pontos polêmicos da reforma política com a presidenta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ministra Cármen Lúcia. 

Edição: Denise Griesinger
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir o material é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil