Educação ambiental é ensinada em cidades do Rio de Janeiro

17/08/2013 - 12h40

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O projeto de educação ambiental A Mata Atlântica É Aqui – Exposição Itinerante do Cidadão Atuante, criado pela Fundação SOS Mata Atlântica, estará no município fluminense de Itaipava, na região serrana, na próxima semana. Nesta edição, que se estenderá até maio de 2014, serão percorridas 22 cidades das regiões Sudeste e Sul do país que têm esse tipo de vegetação.

Em Itaipava, o caminhão da SOS Mata Atlântica ficará até o dia 1º de setembro no Parque Municipal de Petrópolis, oferecendo atividades gratuitas ao público de todas as faixas etárias, diariamente, no horário das 10h às 17h.

A coordenadora de projetos itinerantes da Fundação SOS Mata Atlântica, Romilda Roncatti, disse à Agência Brasil que, nos quatro ciclos anteriores, a exposição visitou 140 cidades. Ela acrescentou que o principal objetivo é despertar na população a conscientização ambiental e a importância da preservação em todos os lugares onde ocorre o bioma. A organização não governamental (ONG) informa as pessoas sobre a floresta, o bioma em que elas estão inseridas para que conheçam a influência da mata no seu dia a dia. “Quando as pessoas começam a entender por que é importante manter a floresta em pé e, consequentemente, preservar toda a biodiversidade, a pessoa tem interesse em cuidar”.

Nesses encontros, a fundação mostra aos moradores das cidades visitadas as atitudes diárias que podem ser tomadas para tornar o meio ambiente melhor e a importância da floresta para o abastecimento de água à população, por exemplo, disse Romilda. Economizar água, separar o lixo orgânico do reciclável, fazer uma compostagem, construir uma horta orgânica sem uso de agrotóxicos são outras atitudes positivas levadas à população na exposição itinerante.

“A gente trabalha a qualidade do meio ambiente onde as pessoas vivem. Levando esse conhecimento para a população e compartilhando a responsabilidade, que é de todos”, acrescentou Romilda Roncatti. Para o sexto ciclo do projeto, que começará em 2014, a ONG já começou a estudar o próximo roteiro de cidades que serão visitadas.

Ela informou que em cada cidade onde a mostra é apresentada, a fundação entra em contato com instituições locais para que elas pensem na exposição como uma oportunidade de divulgarem seus trabalhos. A programação inclui a divulgação nas escolas por meio das secretarias municipais de educação, que fazem o agendamento da visita monitorada dos grupos de alunos.

Edição: Marcos Chagas

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