Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Cerca de 2 mil convidados que representam diversos segmentos da sociedade civil brasileira lotam o Theatro Municipal do Rio de Janeiro para o encontro com o papa Francisco, às 11h30, dentro da programação da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). O presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, disse que a forma como o papa se comunica é completamente diferente do que se tem visto e traz esperança. “E esperança é tudo o que precisamos."
Vieira destacou que o papa Francisco incentiva os jovens a irem às ruas e combater a corrupção. “Vão para as ruas, façam política com P maiúsculo. Essa é uma brutal esperança para a sociedade mundial e brasileira."
Para o jornalista e escritor Cícero Sandroni, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), o papa está trazendo ao Rio de Janeiro um fervor católico e uma fé religiosa que poucas vezes se viram no Brasil. “Nunca vi uma coisa tão bonita como essa. Uma maravilha, pena que esteja tão desorganizada”, disse Sandroni, que participou do Congresso Eucarístico Internacional no Rio de Janeiro na década de 1950.
Para o compositor da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, Nelson Sargento, a visita do papa "é espetacular. É uma das páginas mais importantes deste Rio de Janeiro e, consequentemente, do Brasil, que tem que fazer parte da nossa história".
A mesma emoção tomou conta do compositor e sambista Monarco, da velha guarda da Portela, que definiu a visita do papa Francisco como uma "coisa linda. O povo está feliz, a juventude, os idosos. Não tenho palavras. A emoção é muito grande".
Outro convidado, o cirurgião Ivo Pitanguy, também membro da Academia Brasileira de Letras, definiu o legado do papa como um entusiamo pela amizade e sobretudo pela fraternidade, “porque nós precisamos muito dela”.
O deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ) avaliou que a vinda do papa ao Brasil já está produzindo efeitos. Ele lembrou que o pontífice faz um chamado a todas as pessoaso, independentemente de serem católicas, alertando para os problemas que o país e a humanidade enfrentam.
"O drama da corrupção, do egoísmo e da falta de solidariedade", disse Leite. Ele destacou ainda que a visita do papa representa um grande momento de reflexão e uma mudança de rumo no comportamernto de todos.
O papa Francisco está discursando neste momento. Antes, o pontífice e os convidados assistiram a apresentação da orquestra do Theatro Municipal, comandada pelo maestro Silvio Viegas.
Edição: Andréa Quintiere//Matéria alterada às 11h26 para acréscimo de informação
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