Flavia Villela e Vinicius Lisboa
Repórteres da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Os fiéis que assistiram à encenação da Via Sacra na Praia de Copacabana formam filas imensas nas proximidades da Estação Cardeal Arcoverde para embarcar nos trens do metrô, mas o retorno está mais tranquilo do que de ontem (25). Policiais militares acompanham a movimentação, para conter eventuais tumultos, e voluntários da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) ajudam a organizar as filas, formando paredões humanos.

Grupos de peregrinos da JMJ circulam de mãos dadas, para não se dispersarem, e alguns aproveitam a espera cantando músicas religiosas. Na Rua Barata Ribeiro, a peregrina Rafaela Helena Siqueira, hospedada em um albergue na própria rua, jogava bola com rapazes de um desses grupos. “É bom para passar o tempo”, disse a jovem.

Na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, atores de dois grupos de teatro de rua, o Tá Na Rua e o Fronte, se misturaram aos peregrinos. As atrizes estavam com os seios de fora e os atores vestiam cocares, e todos se beijavam.

Enquanto isso, milhares de pessoas atravessavam os túneis Novo e do Pasmado, que ligam Copacabana ao bairro de Botafogo, para pagar os ônibus que os levarão de volta aos locais onde residem ou estão hospedados. Com a interdição do tráfego em Copacabana, a Praia de Botafogo passou a ser o ponto final dos ônibus que servem ao bairro.

Ao contrário do que ocorreu ontem (25), as filas para os ônibus estão grandes, mas as pessoas conseguem embarcar sem dificuldade.

Edição: Aécio Amado

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